Texto:
“Sabe, porém, isto: nos últimos dias,
sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos,
jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes
aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis,
caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores,
atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de
Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder.
Foge também destes. Pois entres
estes se encontram os eu penetram sorrateiramente nas casas e conseguem cativar
mulherinhas sobrecarregadas de pecados, conduzida de várias paixões, que
aprendem sempre e jamais podem chegar ao conhecimento da verdade. E, do modo
por que Janes e Jambres resistiram a Moisés, também estes resistem à
verdade. São homens de todo corrompidos na mente, réprobos quanto à
fé; eles, todavia, não irão avante; porque a sua insensatez será a todos
evidente, como também aconteceu com a daqueles” (II Timóteo 3.
1-9).
INTRODUÇÃO:
A igreja
cristã está em perigo, e isso já há mais de 2000 anos. Paulo diz-nos neste
texto que “nos últimos dias, sobrevirão
tempos difíceis” para a igreja. Dentro desse período dos “últimos dias” haverá “tempos” (épocas) de diferentes tipos;
mas à medida que os “tempos” se aproximarem do fim, se tornarão “difíceis”. Esse termo significa perigosos, complicados, brutais.
Sem dúvida,
essas características começaram a manifestar-se no tempo de Paulo e, hoje,
estão mais intensas. Não se trata apenas de haver mais pessoas no mundo, ou de
os noticiários poderem dar maior cobertura. Não. Ao que parece, o mal está mais
profundo e ativo e vai sendo aceito e promovido na sociedade com ousadia cada
vez maior e dentro da igreja.
Não se trata
de algumas concentrações de rebelião aqui e ali. A sociedade toda parece
agitada e rebelde. Por certo, vivemos em “tempos
difíceis”.
Muitas
vezes nós atribuímos essa passagem bíblica profética para o mundo incrédulo
logo antes da volta de Jesus. Totalmente errado isso não está, mas na verdade
II Timóteo se trata do perigo de falsos mestres na própria igreja. Paulo disse
a Timóteo que ele deve evitar essas pessoas – e isso já naquela época. No entendimento do apóstolo os “últimos dias” tiveram início com a
primeira vinda de Jesus.
Saibamos: o
Senhor nosso Deus guarda seus santos. No entanto, devemos ter cuidado e
sobriedade – os apóstolos sempre repetiam isso, constantemente. Para não
erramos, para conseguirmos isso, precisamos olhar para Jesus “o Autor e Consumador da fé” (Hebreus
12.2).
Repito: um
cristão fiel não deve ter qualquer relacionamento com as pessoas que Paulo
descreve nessa seção. É interessante observarmos bem as palavras de Paulo: ele
diz que essas pessoas atuam a guisa da religião “tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder” (v. 5). O
terrível fato é que essas pessoas professam serem cristãs, que provavelmente
desejam ser consideradas religiosas e santas. Elas têm, contudo, apenas “forma de piedade” apenas a aparência
externa de seguidores da doutrina e da prática do Evangelho; mas o poder lhes
falta.
Só o
Espírito Santo torna a religião verdadeira, pois a fé sem obras e sem o fruto
do Espírito é morta. “Negando-lhes”,
uma palavra forte, implica em conhecer e, no entanto, rejeitar decisivamente a
verdade. Paulo diz: “Foge também destes”.
Evidentemente os tais devem ser considerados impossíveis de ser redimidos,
capazes de causar tão somente danos. A expressão pode significar “repele-os” como um bom soldado repele o
inimigo. Seu verdadeiro caráter está comprovado pelos seus pecados.
Pelo menos dezoito características são
relacionadas aqui, e é provável que Paulo tenha incluído outras.
Senão
vejamos, detalhadamente:
1 - Paulo diz que “sobrevirão
tempos difíceis”.
Notemos
aqui o tempo futuro do verbo: “sobrevirão”,
ainda que os tempos verbais presentes, nos versículos 5 e 6, indiquem que o mal
que só mais tarde haveria de amadurecer, já
estava em operação.
Paulo
descrevia a sua própria época, algo que para ele ainda era futuro. Além disso,
porém, há aqui um genuíno elemento profético. A heresia do gnosticismo – que é
um conjunto de correntes filosófico-religiosas sincréticas que chegaram a
mimetizar-se com o Cristianismo nos primeiros séculos de nossa era – era quase
insignificante quando contrastada com as heresias futura, que surgirão
imediatamente antes da segunda vinda de Cristo. Haverá uma apostasia de
proporções gigantescas, quando o próprio Satanás será adorado, por intermédio
do anticristo. O décimo terceiro capítulo de Apocalipse descreve-a com riqueza
de detalhes.
É
interessantes observarmos que “os homens”, no grego tem o artigo
definido, significando não os homens ou a humanidade em geral. O contexto
inteiro, especialmente o v. 5, sugere que essa manifestação do mal deverá
ocorrer na esfera do Cristianismo
professo. Não são os pagãos sem luz, mas aqueles que resistem à verdade e
repudiam o poder do Evangelho que se
tornam corruptos.
2 - Paulo diz que os “homens
serão egoístas”.
No grego “philautos”,
que literalmente é traduzido como “amantes
de si mesmos”. Não se trata do amor-próprio, mas de amar indevidamente, tal
como o amor às possessões materiais, que se devotam à autossatisfação do que
ser agradáveis a Deus Portanto, trata-se de um mal, de um vício.
3 – Paulo fala de “avarentos”.
No grego, “philarguros”,
que significa “amantes da prata”,
isto é, “amantes do dinheiro”. O “amor ao
dinheiro” é uma forma de “avareza”,
a qual, por sua vez, é uma forma de idolatria. O indivíduo faz do seu próprio “eu” o seu deus. E o cobiçoso tem como
seu deus o dinheiro, às possessões materiais. O amor ao próprio “eu” e o amor ao dinheiro servem de
substituições ao amor de Deus, fazendo o próprio “eu” o centro do seu universos
e isso é idolatria.
4 - Paulo fala de “jactanciosos”.
No grego, “alazon”, que significa presunçosos,
arrogantes.
5 – Também ele fala de “arrogantes”
No grego o
termo é “aparephanos”, que significa
altivos, orgulhosos. Sua forma verbal significa “brilhar” mais que algo, mostrar-se conspícuo, isto é, notável,
homens que através do louvor próprio, desconsiderando e desprezando a outros,
supostamente, seriam menos importantes do que eles mesmos.
6 – Fala de “blasfemadores”.
No grego “blasphemos”, aqueles que proferem
palavras desrespeitosamente, quer a respeito de Deus ou homem, abusivas e
degradantes. Os gnósticos diminuíam a pessoa de Cristo e a doutrina cristã, a
fim de exporem suas doutrinas, por conseguinte, eram indivíduos blasfemos,
mesmo que assim não tencionassem ser.
7 – Fala de “desobedientes
aos pais”.
A falta de
amor aos pais além de total desconsideração para com a sua autoridade, é
próprio do paganismo; mas igualmente, caracteriza aqueles que repelem a
autoridade de Deus, na apostasia.
8 – Fala também de “ingratos”.
No grego “acharistos”, isto é, sem gratidão
nenhuma, os quais nunca são agradecidos. Esse pecado também é atribuído aos pagãos, em Romanos
1.21.
9 - Paulo também fala de “irreverentes”.
No grego, “anosios”,
que quer dizer sem santidade, ou seja, iníquos, sem restrição na maldade
praticada.
10 - Fala também de “desafeiçoados”.
No grego, “astorgos”, isto é, sem afeição natural,
palavra usada somente aqui em Romanos 1.21, onde o apóstolo descreve os pagãos
apóstatas.
11 – Paulo também fala de “implacáveis”
No grego “aspondos”, que significa
irreconciliáveis. Descreve não tanto aqueles que rompem seus pactos, e, sim,
aqueles que não entram em relação de aliança. Trata-se da forma primitiva de
libação, algo oferecido aos deuses.
12 – Ele também fala de “caluniadores”
No grego, “diabolos”, um dos títulos dado a
satanás, que destaca seu caráter de caluniador. São pessoas que procuram
prejudicar a seus semelhantes com palavras cortantes, que normalmente envolvem
o exagero nas informações,, distorcem a verdade até ao ponto da mentira
desavergonhada. Tais pessoas não somente
entram em choque com os seus semelhantes, mas também amam propagar as
dissensões, lançando uns contra os outros. Queremos acabar com uma igreja
local? Muito simples: é só dar ‘asas’ e espaço aos caluniadores e o estrago
estará feito...
13 – Paulo fala de homens “sem domínio próprio”.
No grego, “akratos”, que significa sem
autocontrole, inclinado para a autoindulgência. O resultado final é um
“escravo” das paixões e concupiscências, um homem “viciado” em muitas práticas
daninhas. E ao ser confrontado, fica bravo, a ponto que matar quem assim o
estar confrontando...
14 – Também fala de “inimigos do bem”.
Na forma
grega a única palavra que temos é “aphilagathos”,
que significa aqueles que não têm amor natural pelo que é bom, isto é,
aborrecedores do todo bem, quer nas coisas ou nas pessoas.
15 - Também fala de “traidores”.
No grego, “prodotes”, que significa exatamente
isso, traidores, traiçoeiros. Esta palavra se encontra no Novo Testamento por
três vezes, aqui em Lucas 6.16 e Atos 7.52.
16 – Paulo fala de “atrevidos”.
No grego, “propetes”, palavra usada somente aqui em
Atos 19.36 e que se refere a uma pessoa “temerária” ou “ousada”. Esse
atrevimento pode ser nas palavras e nas ações. São pessoas “ousadas” quando se
entregam a maldades, visto que estão debaixo da influência de paixões
descontroladas.
17 – Paulo também fala de “enfatuados”.
No grego, “tetuphomenos, e aqui está em foco o hedonismo, isto é, a
filosofia que procura no prazer a finalidade da vida. Há indivíduos que se
deixam dominar por essa filosofia, mesmo que não o façam em seu credo, mas
fazendo como prática de vida diária.
18 – Ele também fala dos “amigos dos prazeres que amigos de Deus”.
Homens
capazes de qualquer sacrifício para obter qualquer prazer fugidio, mas nada dão
a fim de honrarem ao Deus eterno. Essa é a própria essência do pecado e da
prática do pecado, que na terminologia educacional se chama de “auto expressão”. É o amor ao próprio “eu”, que muitíssimos humanos têm,
removendo-os para longe de Deus e do trono da vida, com desastrosos resultados
para eles mesmos. Esquecem-se os tais que Deus é o “summum bonum”, a fonte originária de toda a vida.
É
interessante observarmos mais alguns detalhes no texto. Paulo de “conhecimento
da verdade” (v.7). Aqui inclui conhecimento do pecado (Romanos 3.2), de
um lado, como também conhecimento da verdade, de acordo com a piedade, do outro
(Tito 1.1). Implica em alcançar a salvação (Hebreus 10.26). A implicação aqui
pode ser que essas pessoas não chegam ao conhecimento da sua condição de pecado
mesmo sob o testemunho da igreja.
Paulo
também fala de Janes e Jabmbres (v.8). São nomes de dois nome mencionados em
certo Targum hebraico sobre Êxodo 7.11,22 como mágicos que se opuseram a
Moisés. Essa comparação talvez implique, semelhantemente, no uso de poderes
ocultos. A menção de Satanás anteriormente (II Timóteo 2.26) e a extrema
corrupção das pessoas aqui descritas, como também da operação de maravilhas
satânicas, sugere um paralelo com II Tessalonicenses 2.9-12.
O pronome
demonstrativo “estes” no v.8, não
são as mulheres do versículo 7, mas aqueles falsos mestres que as seduzem, que
deliberadamente se opõem a verdade. A palavra adjetiva “réprobos” parece claramente implicar em uma
condição de perdido (conf. II Coríntios 13.5; Hebreus 6.8; Tito 1.16). A
respeito de “quanto à fé”, representa o Evangelho. O pronome “daqueles”,
(v.9), é uma referência a Janes e Jambres.
A
encorajadora mensagem de Paulo é que, tal como a verdade de Deus prevaleceu
contra os truques dos mágicos do Egito, também o Evangelho triunfará contra
todo o tipo de erro que possa levantar-se entre o povo de Deus.
Saibamos de
uma coisa e nos conscientizemos disso:
O
Cristianismo hoje está sob ameaças. Não de inimigos externos: a pior sedução
vem de dentro da igreja. Hoje encaramos a pior crise da Cristianismo desde a
Reforma do Século XVI. As fissuras e polarizações atravessam igrejas,
comunidades e até famílias. Isso se reflete num abaixamento de nível do lençol
freático espiritual.
Cristãos
sem fé genuína tornam-se um perigo ainda muito maior do que poderosos
perseguidores dos cristãos. Assim, em seu discurso de despedida em Mileto,
Paulo já alertava que os líderes da igreja em Éfeso:
“Eu sei que, depois da minha partida, entre
vós penetrarão lobos vorazes, que não pouparão o rebanho. E que, dentre vós
mesmos, se levantarão homens falando coisas pervertidas para arrastar os
discípulos atrás deles. Portanto, vigiai, lembrando-vos que, por três anos,
noite e dia, não cessei de admoestar, com lágrimas, a cada um”. (Atos
2.29-31).
E no final
do capítulo 20 de Atos, foram registradas palavras de grande emoção, em meio a
um grande pranto que ocorreu entre todos os discípulos presentes, quando Paulo
orou com eles. E diz-nos texto:
“Tendo dito estas coisas, ajoelhando-se, orou
com todos eles. Então, houve grande pranto entre todos, e, abraçando
afetuosamente a Paulo, o beijavam, entristecidos espacialmente pelas palavras
que ele dissera: que não mais veriam o seu rosto. E acompanharam-nos até ao
navio”. (Atos 20.36-38).
Tudo isso é
dramático. Também na igreja cresce o desregramento. As boas ordenanças são
questionadas. Quem vive segundo a Palavra de Deus é cada vez mais marginalizado
e tachado de radical, nada flexível... Sim, as boas ordenanças de Deus são
dissolvidas e questionadas. Alguns agora afirmam: Jesus mesmo disse que não se
deveria separar o joio do trigo no campo (Mateus 13.29-30). Mas, meus amados,
isso Jesus falou do mundo, não da igreja (Mateus 13.38). O campo é o mundo,
então que ali tudo cresça até o julgamento. Na igreja é diferente, aqui no meio
do seu povo, Jesus Cristo quer fidelidade e obediência à sua palavra! Não nos esqueçamos disso, jamais!
É fácil
entender como aquele jovem colaborar de Paulo, chamado Timóteo, andava
atemorizado: como ele seria mensageiro em tais circunstâncias? Não é diferente
de nós quando enfrentamos a multidão de crentes descrentes e escarnecedores.
Timóteo tinha saúde muito frágil, com
problemas para se alimentar. Paulo então quer encorajá-lo: “Tu, porém, filho meu, fortifica-te na graça
que está em Cristo Jesus” (II Timóteo 2.1).
Há uma
necessidade de uma conversão total, primeiro
em nós, e depois também na proclamação. Não precisamos de palestrazinhas piedosas
e melosas, mas de um apaixonado chamado a conversão em nossas igrejas locais.
Todos nós
temos o coração em trevas, obstinados e desanimado – desencaminhado por tantas
maldades e seduções. O profeta Jeremias diz: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente
corrupto; quem o conhecerá?” (Jeremias 17.9).
Por isso
Paulo explica a Timóteo aquilo que hoje é tão perigoso: “Saiba disso” (II Timóteo
3.1). Paulo deseja que Timóteo – e nós também – que seja forte, rijo e resistente.
Há algumas
perguntas que não querem calar...
Está
correta a minha posição adotada na igreja da qual faço parte? Sou coerente com
a imagem de Deus? Ou vivo marcado pelo tempo maligno e distorcido, contando
vantagens com frases arrogantes sem cobertura de atitudes convincentes?
Ah, meus
amados, somos uma igreja fantástica, de forte crescimento e cheia de gente
simpática: orgulhosa, atrevida, dura e convencida, cuspindo sobre os outros. É
grave o que falamos por aí em nossos círculos de amizades. É grave quando
traímos e rebaixamos o nosso próximo. Antes, deveríamos desculpá-lo, falar bem
dele e levar tudo a bom termo.
Examinamos,
hoje, detalhadamente, alguns tipos de pessoas que Paulo enumera que
aconteceriam “nos últimos dias”. É a Palavra que assim diz... E Paulo está
escrevendo uma pastoral a Igreja. Quantos desses conflitos transcorrem em
nossas igrejas: desobedientes aos pais, ingratidão, e infâmia, mas também falta
de amor, de sentimentos e de coração. O texto também fala de impiedade. Esses
são hoje títulos honoríficos em nossa sociedade. Nada mais é sagrado. Muitas
famílias desmoronam...
E então vêm
descrições de toda espécie, que podemos confirmar no meio em que vivemos.
Irreconciliáveis. Disso resulta aquele terrível isolamento, porque isso destrói
pontes! Caluniadores. Como é fácil nossos lábios articularem palavras maldosas
sobre outrem! Sem domínio próprio. Brutais, cruéis, selvagens, inimigos do bem.
Significa ausência de amor pelo bem, pela virtude, pela humanidade. Traidores,
precipitados, soberbos. Arrogantes, orgulhos desmedidos. Em lugar do amor de
Deus, busca-se satisfazer nosso próprio prazer.
CONCLUSÃO
Precisamos
então nos examinar: será que sou uma reprodução dos tempos ou Jesus Cristo me
resgatou do “presente mundo maligno”
(Gálatas 1.5) por meio do Evangelho da cruz? Ali, Jesus, o Filho de Deus, tomou
sobre Si todo o meu pecado. Por isso Paulo nos diz: “(Agora), já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver
que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a Si
mesmo se entregou por mim” (Gálatas 2.20). Por isso Paulo adverte Timóteo
contra um cristianismo meramente externo, sem nada de nada. Sentimos uma grande
angústia ao observar como todos nós somos capazes de representar pelas
aparências, apenas formalmente. Será que a nossa fé não passa de teatralidade,
de fingimento vazio, que nada diz? Um blefe, mera aparência, um faz-de-conta? Ou um efeito poderoso? Há
necessidade de arrependimento pessoal seguido de oração, de muita oração!
A Palavra
de Deus liberta. A Palavra de Deus assegura às pessoas que por meio de Jesus
seremos transformados e renovados. Podemos assumir um compromisso de igreja
fiel e crente, mas sem romper com o pecado e com o amor próprio, se não
experimentarmos o poder do sangue de Jesus na cruz e o seu perdão, nada mudará
em nossa piedade.
Que estas
palavras encontrem guarida em nossos corações e que o Senhor Deus nos
fortifique “na graça que está em Cristo
Jesus”.
Que assim
seja.
Pr. Barbosa
Neto