quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

DIA DA BIBLIA

Lâmpada para os meus pés é a tua Palavra e, luz para o meu caminho”.  Salmo 119.105

 
INTRODUÇÃO:

 
Celebrado no segundo domingo de dezembro, o Dia da Bíblia foi criado em 1549, na Grã-Bretanha pelo Bispo Cranmer, que incluiu a data no Livro de Orações Comum do Rei Eduardo VI.

O Dia da Bíblia é um dia especial, e foi criado para que a população intercedesse em favor da leitura do Livro Sagrado.

No Brasil a data começou a ser celebrada em 1850, quando chegaram da Europa e EUA os primeiros missionários evangélicos que aqui vieram semear a Palavra de Deus.

Durante o período do Império, a liberdade religiosa aos cultos evangélicos era muito restrita, o que impedia que se manifestassem publicamente. Por volta de 1880, esta situação foi se modificando e o movimento evangélico, juntamente com o Dia da Bíblia, se popularizando. 

Pouco a pouco, as diversas denominações evangélicas institucionalizaram a tradição do Dia da Bíblia, que ganhou ainda mais força com a fundação da Sociedade Bíblica do Brasil, em junho de 1948. Em dezembro desse mesmo ano, houve uma das primeiras manifestações públicas do Dia da Bíblia, em São Paulo, no Monumento do Ipiranga.

E, graças ao trabalho de divulgação das Sagradas Escrituras, desempenhado pela entidade, o Dia da Bíblia passou a ser comemorado não só no segundo domingo de dezembro, mas também ao longo de toda a semana que antecede a data. Desde dezembro de 2001, essa comemoração tão especial passou a integrar o calendário oficial do país, graças à Lei Federal Nº 10.335 que instituiu “O Dia da Bíblia”, a ser celebrado no segundo domingo do mês de dezembro de cada ano, em todo o território nacional. Esta Lei foi assinada pelo então Senhor Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, em 19 de dezembro de 2001, 180º anos da Independência e 113º anos da República. 

Hoje, as celebrações se intensificaram e diversificaram. Realização de cultos em praças públicas, nos templos, carreatas, shows, maratonas de leitura bíblica, exposições bíblicas, construção de monumentos à Bíblia Sagrada e distribuição maciça das Sagradas Escrituras, são algumas das formas que os cristãos encontraram de agradecer a Deus por esse alimento para a vida.

Mas, o que se percebe hoje, o Dia da Bíblia não é mais levado tão a sério! Poucas são as atividades levadas a praça pública, com nossos cânticos tradicionais, com corais e conjuntos se apresentando, culminando com a  proclamação da Palavra de Deus, e com todo o povo de Deus reunido empunhando suas bíblias... A desunião é notória!... Os conselhos de pastores existentes espalhados pelo país afora, não conseguem mais levar o povo de Deus, em grande massa, com faixas e cartazes enaltecendo a Bíblia Sagrada, o que muito lamentamos!... E vivemos num país democrático e onde há liberdade!... Uma tristeza!

Mas, o que representa ou deveria representar a Bíblia Sagrada por nós, povo de Deus?

1 – A Bíblia Sagrada – nosso livro por excelência.

É ela a base para tudo o que cremos, ensinamos e praticamos. É a nossa bússola; é o nosso roteiro; é o nosso tesouro.

A Bíblia Sagrada contém a revelação de Deus, a revelação de seu plano de salvação dos pecadores, e de seus propósitos em relação aos homens. Essa revelação Deus a fez por etapas. Na Carta aos Hebreus, cap. 1, versículo 1, lemos: “Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muita maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho...”.  Por este texto percebemos duas fases distintas da revelação de Deus: a fase da revelação feita pelos profetas, e a fase da revelação feita na pessoa de Seu Filho Jesus.

Velho Testamento conta a história da criação do mundo por Deus, o aparecimento do pecado, a degeneração da raça humana, o dilúvio, o repovoamento da terra, a chamada de Abraão, a formação de um povo especial e a história desse povo, o registro dos ensinos dos grandes servos de Deus que foram os profetas, e a preparação do mundo para a vinda de Jesus.

O Novo Testamento registra a história de Jesus, contando como Ele veio ao mundo, narrando seu ministério, sua morte e sua ressurreição e ascensão. Além disso, registra a história do início e o desenvolvimento da obra missionária, registra as cartas escritas pelos apóstolos às igrejas primitivas, finalizando com o registro das visões reveladoras que Deus concedeu ao apóstolo João, o vidente de Patmos.   

Os incrédulos que não querem aceitar a Bíblia Sagrada como sendo a Palavra de Deus afirmam que ela foi escrita por homens. Insinuam, com isso, que a Bíblia Sagrada é um livro como outro qualquer. É verdade que a Bíblia foi escrita por homens, mas não por homens comuns e ímpios. Mas a Escritura “nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (II Pedro 1.21). Destarte, os homens escolhidos por Deus não foram os autores da Bíblia Sagarada, mas sim instrumentos do verdadeiro Autor, que é o próprio Deus.

Ela contém a mente do Deus Todo-Poderoso, mostra a condição do homem, aponta-lhe o caminho da salvação, descreve a condenação dos pecadores, e mostra a felicidade dos cristãos. Suas doutrinas são santas, justos são os seus preceitos, suas histórias verdadeiras e suas decisões imutáveis. Ô louvado seja Deus!

2 – A Bíblia é sobrenatural.

A Bíblia Sagrada é a um Livro sobrenatural. Do modo mais absoluto, ela é a mensagem de Deus ao homem. “A Bíblia é a Palavra de Deus, de tal forma que, quando ela fala, Deus fala”. Não é o tipo de livro que o homem escreveria se pudesse escrever, pois o condena; mas também não é o tipo de livro que o homem escreveria, se quisesse escrevê-lo, pois o ultrapassa. A Bíblia Sagrada evidencia em sua própria natureza uma tão infinita medida de coerência, poder e excelência que se autentica a si mesma. Ela tem em si a inimitável marca de seu divino Autor. Jesus Cristo é o tema central. Nosso bem é o seu intento e a glória de Deus a sua finalidade.

3 – A Bíblia Sagrada é soberana.

Ao lermos o Novo Testamento, descobrimos que não foi a Igreja, mas os apóstolos comissionados por Cristo que deram, em primeiro lugar, a Palavra falada e, depois, a escrita. A Igreja não confere autoridade apostólica e profética sobre os homens, mas, pelo contrário, a Igreja é constituída “sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina” (Efésios 2.20), aos quais os oráculos de Deus foram “revelados pelo Espírito Santo aos seus santos apóstolos e profetas” (Efésios 3.5).

Às Escrituras Sagradas Deus conferiu a Sua soberana e transcendente autoridade, como o Salmista observou: “...pois magnificaste acima de tudo  o teu nome e a tua palavra”, (Salmo 138.2). Estudiosos estimam que cerca de 40 homens ao todo foram usados por Deus para este projeto, num  espaço de 1.500 anos. A Bíblia Sagrada diz por que ela existe; ela existe para ser eterna: “a palavra do nosso Deus permanece eternamente” (Isaías 40.8); ela existe para produzir resultados eficazes: “assim será a palavra que sair da minha boca; não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a designei”  (Isaías 55.11); ela existe para encher toda a terra: “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações”  (Mateus 24.14);  ela existe para produzir a fé nos corações “Estes, porém, foram registrado para que creiais que Jesus é o Cristo o Filho de Deus, e para que, crendo tenhais vida em seu nome”  (João 20.31). A Bíblia Sagrada é uma mina de riqueza, um como paraíso cheio de glória e um rio caudaloso de prazer. 

Finalmente, a Palavra de Deus perpetua-se na vida dos crentes, com a realização de mais bênçãos espirituais em cada geração que se sucede. Ela é nos dada em vida, e será aberta no dia do julgamento final. Ela nunca envelhece! A Bíblia Sagrada está sempre na moda, fresca como o orvalho da manhã e sem interrupção ela permanece tanto agora como para sempre. Ela envolve a mais alta responsabilidade, recompensará o mais árduo labor e condenará a todos quantos menosprezam o seu conteúdo sagrado. Cada promessa divina está plenamente garantida pela própria fidelidade imutável de Deus. Ela é o mapa do viajante, o cajado do peregrino, a bússola do piloto, a espada do soldado e o guia fiel do cristão. Por ela o paraíso é restaurado, os céus abertos e as portas do inferno descobertas.  Está escrito: “...nem uma só palavra falhou de todas as suas boas promessas” (I Reis 8.56b).

O Senhor Jesus disse: “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida” (João 5.24). E Jesus diz mais: “Se vós permanecerdes na mina palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” João 8.31-32). 

Meus amados: não deixemos que o Dia da Bíblia passe sem festivas comemorações! Pregue na sua igreja, leve o povo da sua igreja, em massa, para vias públicas, para que Palavra de Deus seja homenageada e proclamada a fim de que todos ouçam a sua mensagem!

Nosso rogo é que estas palavras encontrem guarida em cada coração que esta palavra teve alcance. Amém!

Pr. Barbosa Neto

Fortaleza – CE.

A RELEVÂNCIA DA PALAVRA DE DEUS PARA A VIDA DA IGREJA.

                                                  Texto: II Reis 22.1-20; 23.1-23

 INTRODUÇÃO:

Caríssimos e amados irmãos:

Graça e Paz em Nome de Jesus!

 
Os órgãos de pesquisa brasileiros apontam para o crescimento daqueles que se declaram cristãos, e daqueles que, especialmente,  que se apresentam como cristãos evangélicos. O número de evangélicos no Brasil aumentou 61,45% em 10 anos, segundo dados oficiais do Censo Demográfico divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2000, cerca de 26,2 milhões se disseram evangélicos ou 15,4% da população brasileira. Em 2010, eles evangélicos disseram ser 42,3 milhões ou 22,2% dos brasileiros. Em 1991, o percentual de evangélicos era de 9% e, em 1980, de 6,6%. Alguns afirmam mais afoitos afirmam que já são mais de 50 milhões de evangélicos no país.

A Igreja evangélica brasileira tem uma torre alta, mas um alicerce raso. Somos templos cheios de pessoas vazias, essa é que é a grande verdade que precisa ser dita. Mas as pessoas não mudaram as suas vidas, dando demonstração que não nasceram de novo, que são novas criaturas!... (II Coríntios 5.17)

Isso não é motivo para ser comemorado, pois o grande problema é que estamos inchando, mas não estamos crescendo. Os reais objetivos não estão sendo alcançados. O que eu quero dizer com isso? Quero afirmar que a igreja hodierna está mergulhada na superficialidade.

Essa superficialidade é fácil de ser constatada, não apenas pelo aumento de escândalos e mais escândalos envolvendo aqueles que se dizem cristão, até porque, com o aumento de pessoas nesse seguimento, é claro que aumentaria o número de casos, mas pelo fato de que somos a geração que menos conhece a Bíblia, e olha que o problema não é falta dela no mercado. Existem igrejas que quase imploram para os crentes frequentem a Escola Bíblica Dominial, a nossa EBD. Muitos preferem ficar dormindo em casa ou indo a praia, onde ela existe... 

Outro aspecto que mostra essa superficialidade é a necessidade de novos movimentos a cada dia invadem as igrejas locais por aí afora.  Hoje não basta ter a programação normal da igreja, temos que ter retiros, conferências, aniversários, (não sou a anda disso), mas só nos disponibilizamos quando da realização desses eventos, sem falar de modismos ou modas vindas do exterior, como “jogo de luz” dentro da igreja, com direito a fumacê impactante e tudo mais, “boate gospel” para os jovens, e por ai vai.

Não podemos fechar nossos olhos, mas nossas instituições não vão nada bem, a igreja local não está bem – falo em tese. “Paz, Paz” asseveram os falsos profetas ou pregoeiros que pipocam em cada esquina! 

“Alegrem-se, estamos crescendo, somos respeitados, nossos cantores vão agora à Rede Globo, que benção, que bênção!”...

Se somos aceitos é porque somos iguais, já deixamos de ser sal, nos esquecemos de ser luz!

Atentarmos para essa realidade não é o suficiente, precisamos ir além desta constatação. Faz-se necessário identificarmos o motivo que levou a igreja a esse estado deplorável. E o principal motivo para essa situação é que a igreja se afastou das Sagradas Escrituras.


A culpa não é do diabo, a culpa é nossa. A igreja mudou sua atitude para com a Bíblia Sagrada, como sua única regra de fé e prática, repito. Nos primórdios encontramos referencias que afirmam que a igreja vivia segundo aquilo que lhe havia sido transmitida por Cristo e por seus apóstolos. Paulo diz: “Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei...” (I Cor. 11.23). E Lucas confirma que os discípulos “perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações”. (Atos 2.42).

Alguns movimentos teológicos como o liberalismo teológico, a neo-ortodoxia, fizeram que a Bíblia Sagrada perdesse completamente o seu valor. Disso surgem, então, os movimentos que enfatizam muito mais as experiências pessoais, vivências místicas do que a própria Escritura Sagrada.

Isso é fácil perceber quando analisamos e verificamos as atitudes modismo como “andar como leão”, “sapatear com sapatinho de fogo”, “cair no espírito” e mais outros, são mais valorizados do que um estudo sério das Sagradas Escrituras. Talvez isso aconteça por que, “andar como leão”, “sapatear com sapatinho de fogo”, “cair no espírito”, não exige mudança de atitude, de quem verdadeiramente conhece a Bíblia Sagrada e tem Jesus como Senhor absoluto de sua vida!! Eis aí a questão... Isto é muito sério!...

Martyn Lloyde Jones, pastor galês afirmou: Não podemos depender exclusivamente das experiências subjetivas, porquanto existem maus espíritos tanto quanto existem espíritos bons; e também há experiências espúrias. Na Bíblia, portanto, é onde encontramos nossa única autoridade.”

Sobre a necessidade urgente de voltarmos às Escrituras Sagradas, é que quero meditar como os irmãos nessa noite, olhando para o texto base que lemos.

Precisamos antes fazer uma explanação da situação de Jerusalém e Judá. Depois do reino dividido houve 19 reis e uma rainha, alguns foram bons e tementes a Deus, outros foram maus e levaram o povo ao pecado.

Josias foi um rei bom, temente ao Senhor. A maior qualificação de Josias, não foi ser um grande líder e militar como Davi, ou um grande sábio como Salomão, não. O grande diferencial de seu reinado foi que nele é que foi achado o Livro da Lei de Deus.

A maior marca de um obreiro é o quanto ele conhece e pratica as Escrituras Sagradas.  Não é seu terno, ou sapato, não são os seus pergaminhos de mestrado, doutorado ou de pós-doutorado; mas o quanto ele tem de Deus na sua vida!

Dessa parte da história é que gostaria de meditar sobre o porquê da relevância da palavra de Deus para a vida da igreja. Da minha igreja. Da sua igreja. Da nossa igreja.

Em primeiro lugar, a irrelevância com a Bíblia Sagrada proporciona o distanciamento do povo para com Deus. (II Reis 22.8).

Se olharmos para a história dos reis antecessores a Josias,  perceberemos que o último rei justo antes dele foi Ezequias, logo após veio o reinado de Manassés que governou por 52 anos, em seguida Amom, que reinou 2 anos, e por fim, o Livro da Lei foi achado no 18º ano do reinado de Josias, portanto o Livro ficou 72 anos sumido.

O mais interessante é o seguinte: ninguém perguntou sobre o Livro! Nenhum sacerdote, rei ou alguém do povo perguntou sobre o Livro! Aqui encontramos o motivo do povo de Judá ter irritado tanto a Deus, e ter-se afastado tanto de seu Criador. A ausência do Livro da lei em seu meio!

Se observarmos II Reis 21. 2,3,6,9 perceberemos quão profunda era a situação pecaminosa daquele povo. Sua idolatria os levou a queimar seus próprios filhos, a começar pelo próprio rei Manassés. Tornaram-se praticantes da feitiçaria e se tornaram piores do que as nações que os cercavam.

No reinado de Amom não foi diferente, a ausência do Livro fez com que ele andasse nos mesmos passos de seu pai Manassés (II Reis 21.20-22)

O que me chama atenção nessa porção da Escritura Sagrada, meus amados, é que o Livro da Lei foi encontrado dentro do templo, logo podemos concluir que ele havia sumido ali também. Percebam que o Livro foi encontrado dentro do templo, isso nos mostra como o desinteresse era grande, enorme!...

Amados irmãos, essa é a realidade que vivemos hoje, quantas igrejas e movimentos estão distantes de Deus, pelos simples motivo de que a Bíblia Sagrada não está neles. Afirmou Martinho Lutero: “Qualquer ensinamento que não se enquadre nas Escrituras deve ser rejeitado, mesmo que faça chover milagres todos os dias”.

Por falta de “Bíblia” em algumas academias teológicas temos vivido tempos onde poucos pregadores de qualidade têm aparecido. O problema é que não faltam contadores de história, criadores de fábulas, acendedores de fogo estranho, divulgadores de ministérios da esquisitice, animadores de palco, promotores do entretenimento, mas poucos verdadeiramente atalaias do Senhor.

Por falta de Bíblia, está faltando João Batista, Paulo, Pedro, Jonatas Edwards, Spurgeon, Lloyd-Jones. Mas está sobrando a mancheias  os Valdemiros, Renes e tantos outros,  toda essa corja de inimigos do Reino.

Quando falta Bíblia, sobram encantadores de serpentes. A falta de conhecimento bíblico tem feito à igreja brasileira cair nesse conto de fada oferecido por gurus como Mike Murdock e Morris Cerullo e tantos outros...

Obreiros amados, quando tivermos a oportunidade de pregarmos precisamos oferecer Bíblia Sagrada ao povo, o povo precisa ser alimentado pela Palavra, para que Cristo seja uma realidade em suas vidas!  O povo precisa encontrar a Palavra de Deus dentro dos nossos templos!  Queridos, nesses dias nos preocupamos tanto com a gravata, o terno de fio inglês que usaremos a noite, ou com o título que aparecerá antes do nosso nome nos cartazes dos eventos que pregaremos. Não nos esqueçamos do fundamental, a saber, da nossa intimidade com a Palavra de Deus!

Preocupamo-nos com a beleza do templo, com ar condicionado, com as cadeiras estofadas, com a ornamentação e nos esquecemos de que isso não é nada frente à beleza das Sagradas Escritura! São elas que produzem vida, santificação, libertação e conhecimento de Deus.

Em segundo lugar, a Bíblia é relevante porque produz mudança de atitude. (II Reis 22.11).

Ao lermos o começo da história desse rei chamado Josias não poderemos negar que seu coração foi inclinado a Deus desde o começo de seu reinado. Aos 26 anos, esse jovem rei resolve reformar o templo, porém isso não demonstra que ele era de fato convertido a Deus. Já nos diz o adágio popular: “de boas intenções o inferno está cheio”.

Percebam que a reforma do templo começou antes mesmo de ser encontrado o Livro da lei, mas a reforma religiosa somente ocorre depois desse encontro e da Palavra de Deus para o rei. Compare o capítulo 22.8-20 e 23.1.

Isso ocorre porque somente a Palavra de Deus pode promover aquilo que vem de Deus. Reformar o templo muitas vezes não é o interesse de Deus, até porque Deus está interessado muito mais transformar  (reformar) o coração do homem e em sua salvação do que em templos feitos por mãos humanas, que de maneira nenhuma podem ser suficientes para aquele que tem todo o céu como sua moradia. A preocupação com templo muitas vezes não vem de Deus, mas do orgulho e da satisfação dos homens.

Atitudes como humilhação, conversão, santificação somente podem ser transmitidas por Deus e Ele escolheu um método para isso, esse método é a pregação de Sua Palavra. Percebam que foi a Palavra de Deus que produziu:

 - Humilhação. 22.11.

- Conversão. 23.3.

- Abandono de maus costumes. 23.12

Não são leis, estatutos, regras de conduta que levam uma pessoa a mudar suas atitudes, mas o conhecimento da Palavra de Deus, a intimidade com Deus.  Por isso sem conhecermos em profundidade as Sagradas Escrituras vivemos errando, continuamente.

Estatutos, tradições da igreja e declaração doutrinária e de fé tem sua validade, mas quando eles estão em desacordo com a Palavra de Deus devem ser repudiados, mesmo que tenha sido qualquer patriarca humano que os tenha instituído, ou convenção seja lá o quem for que tenha proposto.

Outro ponto interessante é que a devoção começou pelo cabeça do povo (II Reis 23.1-2) Os grandes problemas na igreja brasileira ocorrem porque muitos cabeças estão doentes. Precisam urgente de tratamento. Os grandes avivamentos surgem quando homens se dispõem a viver uma vida conforme as Sagradas Escrituras não nos esqueçam disso.

Foi assim com Josias, os líderes e todos os homens de Judá. Eles marcaram sua geração porque colocaram o Livro da Lei de Deus em seu devido lugar. Porém, em nossos dias muitos querem ser lembrados pelo barulho que produziram. Precisamos ser lembrados porque pregamos a Palavra, simplesmente a Palavra.

Frequentemente encontramos igrejas que querem o crescimento a qualquer custo, para isso, vivem a correr atrás do novo modelo ou método mirabolantes de crescimento da igreja, porém elas não entendem que não é o método, tão-somente,  que irá fazer a diferença. Nem G 12 , M12, e outros, o que transforma a sociedade é a Palavra. Nem dança, nem teatro, nem o louvor por mais indo que seja, o que transforma homem é a Palavra, porque ela fala da Cru, daquilo que Jesus fez por todos nós! Porém, não é qualquer palavra ou uma mera filosofia, é a Palavra da verdade do Evangelho. Há muita ‘palavra’ falsa, falsificada por aí afora!...

A palavra que transforma não advém da sabedoria humana, mas do “Logos” de Deus, do Cristo, portanto é uma Palavra vinda de Deus que tem o poder profundamente transformador.

Em terceiro lugar, a Bíblia é relevante porque produz um culto verdadeiro e aceitável a Deus. (II Reis 23.4,15 e 24)

O Livro da Lei havia sumido, então surge um problema que é consequência da falta dele. Surgiram os falsos cultos e falsos sacerdotes. Pela ausência do Livro da Lei o culto idólatra tomou conta de toda a nação.

Havia culto a Baal, ao sol, a lua, aos exércitos celestes. E não somente isso, mas o sincretismo religioso onde a mistura de judaísmo e paganismo é encontrado por haver a existência de um poste sagrado dentro do templo.

E o que vivemos hoje em algumas de nossas igrejas? Não seria algum tipo de sincretismo religioso? Tantas inovações que encontramos nos últimos tempos na igreja brasileira, na igreja local! Conheço igrejas que tiraram as cadeiras de seus santuários e montaram pista de skate ou tatames para à pratica de artes marciais para os jovens “adorarem a Deus”. É sério!...

Cultos totalmente egocêntricos, onde Deus é esquecido e somente o homem e suas necessidades são lembradas. Hinos que não glorificam a Deus, que não adoram a Deus, mas ao homem. Frades de efeito como: “Eu quero”, “eu exijo meus direito”, “eu decreto”, “eu determino”,  mas se esquecem que o homem não é nada, e que somente Deus “é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar , segundo a sua boa vontade” (Filipenses 2.13).

Por não conhecermos a Palavra é que cantamos mentiras em nome de Deus. “Deus é fiel, fiel a mim”. Mas a Bíblia afirma que Ele permanece fiel a si mesmo. ”Fiel é este palavra: Se já morremos com ele, também viveremos com ele; se perseveramos com ele reinaremos; e o negarmos, ele por sua vez, nos negará; e somos infiéis, ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo” (II Timóteo 2.11-13). “Eu não morrerei enquanto a promessa não se cumprir, quem tem promessa não morre não”. Esta é uma verdade falsa! Está escrito: “Todos estes (os primeiros heróis da fé) morreram na fé, sem ter obtido as promessas; vendo-as, porém, de longe, e saudando-as, e confessando que eram estrangeiros e peregrinos sobre a terra” (Hebreus 11.13). No tempo da calamidade, sabor de mel, e os apêlos da vingança, em nenhum momento reproduzem a Palavra de Deus.

A falta do Livro da Lei atrapalhou o verdadeiro culto, mas também ofereceu a oportunidade do surgimento de falsos sacerdotes. Da mesma maneira isso está sendo vivenciado em nossos dias, vivemos essa realidade em nossos dias! Anda inquieta a nossa Denominação!

Precisamos analisar bem melhor com as lentes o Espírito Santo as qualificações verdadeiras apresentadas por Paulo em Timóteo 3 e Tito 1.5-9, para o exercício do ministério pastoral e expor equivocados obreiros que estão enganando os filhos de Deus. Paulo nos instrui ao que deve ser feitos com eles. Paulo escrevendo a Tito 1.10-11 diz: “Pois há muitos insubordinados, que não passam de faladores e enganadores, especialmente os do grupo da circuncisão. É necessário que eles sejam silenciados, pois estão arruinando famílias inteiras, ensinando coisas que não devem, e tudo por ganância.”

Ao encontrar o Livro, o rei percebeu o engano que eles estavam vivendo, sua atitude foi de instituir o culto verdadeiro, ao Deus verdadeiro.

Em quarto lugar, a Bíblia é relevante porque produz Famílias abençoadas. (II Reis 23.10)

A falta do Livro trouxe somente desgraça dentro das famílias de Judá. Como sei disso? A Bíblia Sagrada relata isso. Observe o texto em II Reis 23.10. A idolatria daquele povo fez com que eles queimassem seus próprios filhos a o deus Moloque. Quantas famílias foram destruídas por essa atitude animalesca?

Muitos casamentos estão por um fio de cabelo pelo fato de que a Bíblia Sagrada não faz parte da vida do casal. Mas garanto que o BBB, a novela, e o facebook são atividades diárias. O segredo de um casamento sadio é encontrado dentro das Escrituras. Leiamos ruminando Provérbios 18.22, I Coríntios 13. 4-7, 2 Coríntios 6. 14, Efésios 5.22-33, I Pedro 3:1-7 e outros textos.

Não sabe lidar com seus filhos? Que tal buscar orientação nas Sagradas Escrituras? Não sabe se aquele rapaz é para casar, será que ele tem os requisitos de um homem de Deus? Busque orientação na Palavra de Deus. 

Não é campanha que vai libertar sua família. Eu tenho terríveis dificuldades com as “campanhas de libertação” que pipocam por aí afora. Todas ‘poderosíssimas’. Não é a “corrente de libertação”,  “unção” nas paredes, no cachorro, no papagaio, a ”toalhinha poderosa do homem  de Deus”, não, é a Palavra de Deus. Pela vivência das Escrituras Sagradas, pela prática das Escrituras que haverá a libertação! È conhecendo a Palavra e tenho intimidade com Jesus é que a libertação vem!

Quer ver sua família transformada? Deixe Cristo, o Logos, ser manifestado por suas atitudes! E o milagre acontecerá! Louvado seja Deus!

Um fato interessante é que quando vivemos segundo o padrão bíblico até mesmo aqueles que nos cercam são abençoados. Em II Reis 23.15-20 relata que até no território de Israel as reformas feitas por Josias chegaram. Isso aponta para a seguinte verdade: quando vivemos a Palavra de Deus até os que nos cercam são abençoados.

Ao vivermos o que a Bíblia Sagrada nos ensina produzimos um lar segundo aquilo que Ele deseja, esse é o segredo de uma vida familiar equilibrada. A felicidade não está em ter ou ser. A felicidade está em sermos conhecedores e praticantes das Sagradas Escrituras.

Em quinto e último lugar, a Bíblia é relevante porque nos proporciona o entendimento correto sobre o sacrifício de Cristo. (II Reis 23.21).

Passaram-se 72 anos sem o Livro da Lei, e o mesmo tempo sem a Páscoa. Ao encontrar o Livro da Lei com certeza foi lido ao rei sobre a ordenança de Deus de o povo hebreu realizar a Páscoa, e ao saber disso, ele não titubeou, ordenou que a Páscoa fosse celebrada. O texto nos afirma que nem no tempo dos juízes uma Páscoa como essa havia sido realizada.

Uma coisa está relacionada à outra. A Bíblia Sagrada e o entendimento correto sobre o Senhor Jesus Cristo sempre andam juntos. Nesses dias encontramos um Cristo que está sendo apresentado que de maneira nenhuma é o apresentado nas Sagradas Escrituras.

O Jesus apresentado por alguns pregoeiros parece muito mais um dono de um banco, um gênio da lâmpada ou a fada mágica, do que o Cristo Salvador e Senhor. Quando falta Bíblia, falta a compreensão correto sobre o Cristo e o Seu ministério.

São as páginas das Sagradas Escrituras que revelam o Filho de Deus, é por meio delas que aprendemos qual foi Sua função enquanto esteve encarnado. Mesmo na época da Páscoa existem cristãos que ficam com medo de comemorá-la por achar que é uma festa pagã, sinal de quem não conhecem as Escrituras Sagradas. Páscoa é derivado do grego Πάσχα (Pascha), um termo que derivou, através do aramaico, do hebraico פֶּסַח (Pesach ou Pesaḥ), um termo utilizado originalmente para designar um festival judaico comemorando o Êxodo e conhecido em português como Páscoa judaica. Quando Isaque perguntou: “Onde está o cordeiro?” (Gênesis 22,.7) introduziu um dos principais temas do Antigo Testamento, enquanto o povo de Deus esperava o Messias. A pergunta foi respondida, finalmente, por João Batista, quando ele apontou para Jesus e disse: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1. 29). O fato de o cordeiro pascoal ser uma imagem de Jesus Cristo é firmado no Novo Testamento pelo evangelista Felipe (Atos 8. 32-35), bem como pelo apóstolo Paulo (I Coríntios 5.7), por Pedro (I Pedro 1.18-20) e por João (Apocalipse 5.5-6; 13.8).

E ainda existem seguimentos evangélicos que tem comemorado uma Páscoa como as leis judaicas, não compreendendo que Cristo é a verdadeira Páscoa (I Coríntios 5.7) e que aquela ocorrida ainda no Antigo Testamento sob a antiga aliança, era somente sombra do que é superior. Páscoa é passagem... e foi Jesus quem nos deu vida eterna, e por causa do seu sacrifício, não entraremos em juízo, mas Ele “passou da morte para a vida” (João 5.24).  

Tudo quanto a antiga lei judaica tinha para oferecer era apenas uma sombra, ou representação esboçada, dos bens (ainda) vindouros. Os sacrifícios, em primeiro lugar, anualmente repetidos, não tinham o poder de efetuar um benefício permanente para aqueles que por intermédio dos mesmos se achegassem a Deus. Pelo contrário, a sua contínua repetição era, antes de tudo, uma prova de sua própria ineficácia para completar a obra de purificação e, em segundo lugar, um testemunho sobre o fato que aqueles que assim apelavam para os mesmos, não adquiriam, por seu uso, qualquer livramento autêntico do senso de culpa. Pois tais sacrifícios de animais jamais têm o poder de remover pecadosMas, o que eles não puderam fazer, Cristo fez eficazmente.

Em consequência de seu sacrifício consumado, Cristo acha-se entronizado e assentado, agora, sinal que Sua obra de oferecimento estava terminada! E, mais ainda, Ele está entronizado no lugar de soberania e poder, à mão direita de Deus, tendo a plena certeza, baseada na própria palavra que o Pai Lhe dirigiu (ver  Salmo 110;  Hebeus 1 .13).Tudo isso em resultado de Seu sacrifício expiatório único e final, eterno em sua eficácia e que garantiu a perpétua continuação de boas relações com Deus por parte de todos aqueles que por essa oferta foram purificados do pecado e dedicados como povo de Deus.

Por falta de conhecimento das Sagradas Escrituras, muitos tem pregados e outros acreditado que precisamos fazer alguma obra para que tenhamos a salvação, ou até que podemos perdê-la se deixarmos de realizar alguma boa obra. Que falta de conhecimento bíbico!

Saibam: NÃO HÁ MAIS NECESSIDADE NEM LUGAR PARA QUALQUER OUTRA OFERTA PELO PECADO (Hebreus 10.15-18).

É a Palavra de Deus que nos garante que não há mais necessidade nem lugar para oferta adicional a fim de garantir a remoção do pecadoNão resta mais lugar para qualquer espécie de oferta pelo pecado, nem de que a única oferta pelo pecado, efetuada por Cristo, seja novamente apresentada a Deus.

A reconciliação não tem de ser efetuada nem completada por qualquer oferta propiciatória extraordinária ou por qualquer memorial do sacrifício de Cristo; ela simplesmente precisa ser recebida, agora e já enquanto estivermos vivos, pela fé penitente, como um benefício já completo e posto à disposição do homem, benefício esse baseado na obra terminada de Cristo. Esta é a Palavra da verdade do Evangelho que precisa ser pregada, em tempo e fora de tempo!

Conclusão:

Finalmente, meus amados, não nos restam dúvidas, precisamos nos voltar novamente para as Sagradas Escrituras. Primeiro, porque a Bíblia é nosso padrão de fé e prática, e somente ela que nos pode dar a direção certa para a vida cotidiana. Além disso, numa época de tantos extremos como este em que vivemos, é fundamental o equilíbrio que só a Bíblia Sagrada oferece. Segundo, pois somente conhecendo as Escrituras Sagradas não cairemos nas mãos de enganadores, de falsos obreiros e teologias erradas que tentam e já tem invadido nossas igrejas.  Terceiro, pois um avivamento verdadeiro somente ocorre quando nos voltarmos com devoção as Escrituras. Até porque não é barulho, nem reações corpóreas, que são marcas incontestáveis de uma verdadeiro avivamento. Um verdadeiro avivamento irá vir da Bíblia e nos fará voltarmos ainda mais para a Bíblia. 

 "Um reavivamento", diz o Dr. Héber Carlos de Campos, "que é produto da obra do Espírito Santo na igreja, certamente tem sua ênfase naquilo que tem sido esquecido por muito tempo: a Palavra de Deus. A autoridade da Palavra de Deus passa ser algo extremamente forte num momento genuíno de reavivamento. A Bíblia passa novamente a ser honrada como a única Palavra inspirada de Deus".

Que o Senhor Deus nos abençoe e nos guarde, e que o Senhor Deus livre as nossas igrejas locais, nossa Denominação, de uma história firme e linda, do avanço do liberalismo que nos arrodeia, do pragmatismo sociológico que tenta a qualquer custo alimentar e servir como base de pontos de nossa fé, querendo se impor no lugar da Palavra de Deus, sendo tudo isso um atentado e uma afronta ao Nome e a Obra de Jesus!

Que assim seja!

Amém!

 OBS: compilação e adaptação.

domingo, 24 de agosto de 2014

A Beleza da Cruz e as suas extensões

Há quem não goste da cruz, vendo nela ar e ranço de idolatria. Mas a cruz é central no Cristianismo. Sem a cruz, não há Cristianismo. Por si só, a Encarnação não nos fornece o Cristianismo genuíno. Ela nos oferece somente histórias sentimentais sobre o Natal. Só o exemplo de Cristo não é Cristianismo, considerando que ninguém é salvo por imitar Jesus ou por admirar Jesus ou enaltecer os seus milagres.  Nem mesmo a Ressurreição em si é a essência de religião cristã bíblica. Portanto, é impossível superestimar a importância do que Jesus realizou para o seu povo na cruz.

Disso destacamos duas verdades. Por um lado, se a cruz de Cristo for o próprio coração e essência do Cristianismo, nós devemos esperar que o seu significado seja a própria simplicidade. E é. Por exemplo, “Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras” (I Coríntios 15.3). O que poderia ser mais claro? Por outro lado, se a cruz é a própria essência do Cristianismo, nós também podemos esperar que ela amplie  a nossa mente ao extremo na medida em que nós tentamos sondar as suas profundezas. Na verdade, nós achamos que, até certo ponto, o significado total da cruz está sempre muito além do nosso alcance.

À parte da cruz, o Cristianismo se torna apenas um tipo de auto deificação humana que conduz à arrogância e à presunção, uma religião que supõe injustamente que nós podemos de alguma maneira salvar a nós mesmos. Com a cruz ao centro, o Cristianismo oferece a base exclusiva para nos posicionarmos diante de Deus como homens e mulheres justificados e a única motivação adequada para uma vida de descanso em Deus e abnegação genuína em favor dos outros. Somos levados a dar tudo o que temos porque, na cruz, Jesus deu tudo o que Ele possuía por nós!

Por outro lado, não estamos falando da cruz-madeira, da cruz-metal, da cruz-de-lapela, da cruz-joia-de-adereço, da cruz-com-o-crucificado-esquálido-ainda-derrotado, da cruz-colocada-na-torre-de-igreja, mas no que ela significa e simboliza para nós. Estas cruzes, são apenas adornos, no máximo, utensílios de obras de arte e nada mais. Mas a cruz da qual falamos é sobre o significado e o que representa ou deve representar a verdadeira cruz de Cristo para nós. Ainda que tenhamos o direito de gloriarmo-nos na cruz, conforme Paulo diz “mas longe esteja de mim gloriar-me, senão da cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo” (Gálatas 6.14), estes rabiscos fogem de qualquer ideia de culto à cruz ou mesmo de elogio à cruz.

Para começo de conversa, a cruz-madeira é maldição, como nos revelam as Sagradas Escrituras: “Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro” (Gálatas 3.13; Deuteronômio 21.23). Não elogiamos nem cultuamos a cruz, mas não podemos perder de vista a sua importância capital na obra da redenção do homem, realizada por Jesus.

A cruz se encontra em toda Bíblia. De Gênesis a Apocalipse. Curiosamente, a história da cruz começou no Jardim do Éden, no momento em que nasceu o pecado. Lá havia, entre muitas outras árvores, a árvore de Deus, a árvore do conhecimento do bem e do mal. Aqui a árvore é a haste vertical da cruz. Na horizontalidade do pecado, representada pela serpente, que, por sua vez, caracterizava Satanás, completava-se da maneira triste a figura simbólica da cruz.

O mal que começou na cruz plasmada no Éden, a árvore vertical e o pecado horizontal, foi lançado sobre o ser humano e sobre a terra e culminou na cruz, construída com a maneira de uma árvore. Todo este mal, maldição, morte, dor, sujeição, espinhos, suor, fadiga, recaiu cronologicamente primeiro sobre o ser humano, e depois sobre Jesus, pois Paulo diz que “aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus” (II Coríntios 5.21). Jesus sofreu a maldição do madeiro, experimentou a morte pela sujeição, pela plena obediência a Deus e pelo voluntário sacrifício em favor dos homens, para libertá-los do pecado. Jesus viveu intensamente a dor, pois foi chamado por Isaías de “homem de dores e que sabe o que é padecer” (Isaías 53.3). A maldição dos espinhos foi-lhe entregue na coroa de escárnio, colocada sobre a sua cabeça. Quanto ao suor, no Getsêmani, Jesus passou pelo quadro clínico conhecido como hematidrose, excreção de suor sanguinolento por efeito de hemorragia das glândulas sudoríparas.

A maldição da fadiga e do cansaço, muitas vezes sofrida pelo Divino Mestre, é registrada nos Evangelhos, começando junto ao poço de Jacó, antes da conversa com a mulher samaritana (João 4.6). Jesus experimentou toda a maldição lançada sobre a terra e sobre o ser humano. A maldição, produto exclusivo do pecado, revelada no primeiro livro da Bíblia, que recaiu sobre a terra, o ser humano e o santo de Deus, sofrida e cabalmente derrotada por Cristo, será completamente vencida no fim dos tempos, como registra o último livro bíblico, o Apocalipse.

São inúmeros os tipos de cruzes existentes, desde a aurora da civilização: cruz celta, cruz egípcia, cruz fenícia, cruz grega, cruz latina, cruz de malta, cruz suástica ou gamada, cruz patrística, cruz helvética, cruz templária, cruz de santo André, cruz de são Pedro, cruz patriarcal, etc. Mas a que queremos realçar é a cruz latina (romana), a cruz em que Cristo morreu, composta pela interseção de dois elementos retos. Esta cruz, em sua origem, era um patíbulo, formada por uma trave vertical de madeira e por outra, horizontal, disposta próximo do topo.

A haste vertical era denominada stipes, e a horizontal patibulum. Havia ainda mais dois componentes na cruz: o titulus, uma pequena tábua de madeira em que se escrevia o motivo da pena de morte, e o sedile, uma espécie de pequeno assento colocado de modo horizontal na cruz, da metade para o fim da haste vertical, com o objetivo cruel de proporcionar descanso aos pés do condenado e assim prolongar-lhe o sofrimento.

A culpa atribuída a Cristo,  como vemos nos registros bíblicos, foi escrita na cruz sob orientação de Pôncio Pilatos em três idiomas: o  hebraico, o idioma da fé monoteísta; o latim, a língua da força dos romanos; o grego, na época, a voz da sabedoria, a língua universal. “JESUS NAZARENO, REI DOS JUDEUS”, que a Vulgata Latina imortalizou neste tetragrama: INRI (Iesus Nazarenus Rex Iudaeorum) .”Muitos judeus  leram este título, porque o lugar em que Jesus fora crucificdo era perto da cidade; e estava escrito em hebraico, latim e grego”. (João 19.20).

O ser humano é uma cruz perfeita, física e espiritualmente. Fisicamente, quando, de pé, de braços abertos, interpreta, pela postura, a beleza da verdade bíblica revelada, formando, também, interiormente, ao obedecer o grande mandamento, a figura espiritual da cruz. “Mestre, qual é o grande mandamento na Lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas” (Mateus 22.36-40).  Amor e adoração a Deus e amor e caridade ao próximo, eis formada a cruz!

Um sábio e querido professor meu de homilética, a quem devo muito do que aprendi e do pouco que sei, abria e fechava as suas aulas de homilética com estas palavra de ouro: “Todo sermão verdadeiramente bíblico, homileticamente perfeito, deve mostrar, por inteiro, o contorno da cruz e o retrato de Cristo, Filho de Deus e Filho do homem, que derramou o seu sangue redentor no altar do Gólgota”. Nunca tirei nota baixa com ele! Quase sempre a maior! Mas ele só arbitrava 9,9 para o aluno não ficar vaidoso e orgulhoso!

A maioria dos teólogos e estudiosos do assunto dá como certo que as autoridades romanas mantinham, antes da execução, as duas hastes da cruz separadas. A haste vertical (stipes)  era levada para o local da execução e a haste horizontal (patibulum) deixada no Pretório para ser carregada pelo condenado, depois de proferida a sentença de morte. Assim, Cristo teria transportado a parte hortizontal da cruz, nada leve, certamente, a ponto de ter sido requerido pelos soldados romanos a participação de Simão Cirineu para ajudá-lo na penosa tarefa. “E obrigaram a Simão Cirineu, que passava, vindo do campo, pai de Aelxandre e de Rufo, a carregar-lhe a cruz” (Marcos 15.21).

Este fato deixa-nos à vontade, quando mostramos a cruz, simbolicamente, na Bíblia, algumas vezes com os postes vertical e horizontal aparentemente separados. Por exemplo, quando o Senhor Jesus, no seu maravilhoso Sermão do Monte, falou da nossa responsabilidade como luz do mundo e sal da terra, nota-se,  perfeitamente, a presença das duas partes da cruz, ainda que possam parecer separadas. “Vós sois a luz do mundo” (haste vertical); “Vós sois o sal da terra” (haste horizontal). A luz, em sua verticalidade, é para o mundo. A luz ilumina o caminho, mostra a verdade, vence as trevas. O sal, horizontal, como a terra, conserva o alimento, dá-lhe sabor (Mateus 5.13-14).

Finalmente, ao terminar este retrato da cruz, dando assim a sua extensão, perguntamos: o que fazer com a Cruz de Cristo? Ostentá-la em anéis, joias e colares? Carregá-la, como se fosse um cajado? Andar com a cruz nas mãos? Marcar o corpo com tatuagens, representando a cruz? Manter parte dela (supostamente da madeira da cruz original, se isto fosse possível), como relíquia? Colocá-la em adesivos e ostentá-la nos automóveis, nas salas de visita, ou em salas de trabalho? Ou sobrepor à cruz a figura esquálida do Cristo morto, e chamá-la de crucifixo e mantê-la no pescoço, com movimentos, à frente do corpo, no assim-chamado ‘sinal-da-cruz’? Ou fazer da cruz um mero símbolo, seja de morte, seja de vida e até motivo de culto e adoração? Não! Não é dessa cruz que eu falo!...

O importante, é o cristão na cruz, espiritualmente, e não a cruz no cristão, fisicamente!

Vejamos o que o apóstolo Paulo nos fala da cruz: “...foi crucificado o nossos velho homem... porquanto quem morreu está justificado do pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos., sabedores de que, havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte não tem domínio sobre ele...(Romanos 6.6-8); “E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências” (Gálatas 5.24).

Que beleza são os benefícios da cruz em nossas vidas! Você está seguindo a Jesus? Tem obedecido ao seu convite? “Se alguém quer vir após mim, a sio mesmo se engue, tome a sua cruz e siga-me” (Marcos 8. 34)  

Louvado seja o Nome do Senhor!

Que o Senhor Deus o abençoe, ricamente, em Nome de Jesus!


Pr. Barbosa Neto

sexta-feira, 30 de maio de 2014

VISITA À CARDOSO MOREIRA-RJ - Palavra Pastoral


É uma honra está visitando e pregando no encerramento do mês de maio, Mês da Família, na Igreja Batista Central de Cardoso Moreira.

Chamo-me Pr. José BARBOSA de Sena NETO. Fui integrante durante 34 anos da “Ordem dos Frades Menores Capuchinhos-OFMCap”, e destes 22 anos como sacerdote católico romano. Fui ordenado padre no dia 11 de dezembro de 1971, em Santo André-SP. Se necessário fosse, além de me dissociar totalmente de minha família desde os meus 13 anos de idade, teria dado minha própria vida a assim-chamada Igreja Católica Romana. Atendia pelo onomástico: Pe. Frei Zacarias Maria de Fortaleza, OFMCap. Não fui um padre frade capuchinho qualquer. Servi a minha província com todo o meu empenho e dedicação exclusiva.  Jamais pensei em deixar o sacerdócio católico romano. Mas um grande impacto aconteceu em minha vida.

Após longos anos servindo à hierarquia romana, certo dia debrucei-me com afinco sobre as Sagradas Escrituras, a inerrante Palavra de Deus, e deixei que o Espírito Santo trabalhasse e falasse ao mais profundo do meu coração. E pouco a pouco fui descobrindo a tremenda disparidade entre aquilo que fui ensinado e cria, com as palavras registradas na Bíblia Sagrada, as Sagradas Escrituras.

Tomei um susto tremendo ao constatar que durante boa parte de minha vida, havia pregado e ensinado e vivenciado um amontoado de heresias, como por exemplo que “são necessários os sacramentos para a salvação” – conforme assim proclama a Igreja Católica Romana.

 Preguei e ensinei e vivenciei ao longo dos anos o que o Catolicismo Romano ensina: “que uma pessoa pode ser aceita por Deus devido à observação de sacramentos” – invenção de homens no decorrer dos séculos. Ensinei e vivenciei aos meus fiéis paroquianos “que as boas obras feitos pelos santos, que vão além do necessário para sua própria salvação, podem ser guardadas e usadas por outros, como a frequência a igreja, as missas, a reza do rosário e terço, que são uma ‘cristianização’ advinda do paganismo, o uso de medalhas de todos os tipos, os crucifixos de um Cristo morto e ainda pregado na cruz, podem receber méritos passíveis e podem ser guardados para o uso de outras pessoas.

Preguei que o Catolicismo Romano ensina que “os homens podem satisfazer a justiça de Deus através dos seus próprios sofrimentos”, citando a Seção V, capítulo 16 do Concílio de Trento, ainda em pleno vigor.  Preguei que o Catolicismo Romano ensina e atribui muito da punição pelos pecados dos católicos sobre o próprio pecador, no ‘purgatório’ lugar inexistente e totalmente desconhecido das Sagradas Escrituras, criado no ano 593 d.C, por decreto papal. Ensinei que o Catolicismo Romano magnifica os méritos das obras dos homens, o qual ensina que a salvação pode ser merecida, ganhada ou atingida como recompensa pelas boas obras dos homens.

No entanto, descobri que as Sagradas Escrituras, a Palavra de Deus, ensinam totalmente diferente!

Descobri pelas Escrituras Sagradas que a doutrina bíblica da justificação mediante a fé proclamada e ensinada pelo Apóstolo Paulo, lança por terra todo o engodo do sistema do sacramentalismo romanista! O Apóstolo Paulo diz que a salvação vem pela fé e não pelas boas obras. “Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independente das obras da lei” (Romanos 3.28).  E ele diz mais: “Mas, àquele que não pratica, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça” (Romanos 4.5).

Segundo a Palavra de Deus, a justificação é recebida única e exclusivamente mediante a fé. Paulo em Romanos 1.16 diz: “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê”.

A salvação é por graça, que é favor imerecido. O apóstolo Paulo diz: “Mas, se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça”. (Romanos 11.6). E em Efésios 2.8-9 Paulo escreve: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie”. Será que os católicos romanos sabem ler e interpretar as Sagradas Escrituras?

A doutrina da justificação é fundamental da fé cristã bíblica, a qual tem sido o campo de batalha acirrada entre católicos romanos e evangélicos bíblicos, que há séculos e séculos é defendida e vem se mantendo firme até os dias de hoje. Os católicos romanos quando são confrontados pelos evangélicos concernente a esta doutrina cristalina, ficam enfurecidos porque não tem argumentos bíblicos para nos rebater... E partem para o ataque irreverente, deselegante e desonesto, porque não encontram fontes bíblicas para nos combater e nos dizer que estamos errados!

Justificação é termo legal. É uma transação legal que se localiza completamente fora de nós. Tudo é feito por Deus e nada é feito pelo homem, pelo justificado. A justificação é o oposto da condenação. Nela o pecador é DECLARADO JUSTIFICADO, pelos méritos de Jesus Cristo, perdoado para sempre e lhe é dado direito a bem-aventurança eterna. É isso que a Bíblia Sagrada diz claramente!

A justificação é baseada sobre a justiça de Jesus cristo que foi satisfeita e aceita por Deus na Cruz do Calvário, na qual Ele morreu por nós, em nosso lugar “uma vez para sempre” (Hebreus 10.10). Na ‘missa’ Jesus Cristo morre toda vez que o padre assoma ao altar. Isso é uma afronta, uma negação da eficácia do sacrifício vicário de Jesus Cristo realizado há mais de 2 mil anos. A ‘missa’ é um tremendo de um sacrilégio e o povo católico romano é ensinado a crê desta maneira antibíblica.

Um aspecto essencial da justificação bíblica é a questão da imputação. Imputar alguma coisa significa creditar algo em favor de uma pessoa ou considerar algo pertencente a uma pessoa. A justificação envolve a não imputação do pecado e a imputação da justiça a uma pessoa. Na justificação que o Apóstolo Paulo pregou e ensinou, os pecados de uma pessoa não são mais imputados a ela e a ela atribuídos, mas, ao mesmo tempo, a justiça de Jesus Cristo é imputada ou creditada em seu favor, sem nada merecer. Os méritos são do Senhor Jesus Cristo! Por que a Igreja Católica Romana não ensina isso aos seus fiéis, já que diz crer na Palavra de Deus?

Segundo a Palavra de Deus, um cristão bíblico não é justificado pelo que Deus tem trabalhado nele, mas pelo que Cristo fez por ele na Cruz.  A obra de Cristo na Cruz do Calvário, por nós foi feita inteiramente fora e independente de nós. Cristo viveu uma vida perfeita por nós e morreu por nossos pecados! Eis aí a grande diferença!

A fé é o meio pelo qual se recebe a justificação de Deus. A fé em si não faz parte de nossa justificação. A fé não é a causadora da justificação. Pelo contrário, é Deus o causador da justificação! O apóstolo Paulo diz que não somos justificados pelas obras, mas mediante a fé “Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo e não pelas obras da lei, porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada”. Gálatas 2.16.)  

Portanto, a justificação é recebida unicamente mediante a fé. O apóstolo Paulo diz categoricamente: “ ...bem-aventurado o homem a quem Deus imputa a justiça sem as obras”. (Romanos 4.6).

O fato de a justiça vir unicamente mediante a fé salvadora tem uma importância crucial para a salvação dos pecadores e até alguns católicos romanos esclarecidos compreendem isso. O escritor católico romano Philip Hughes, em seu livro “Uma História Popular da Igreja Católica” diz, na página 176 que, “se somente a fé no Senhor Jesus Cristo salva, então toda a estrutura tradicional (do Catolicismo Romano) é vazia e desnecessária, como as missas (que não podem perdoar pecados), os sacramentos, o sacrificante sacerdócio romano, o ensino da hierarquia (romana), as práticas de penitências, o ascetismo, o hábito da autoprivação, as rezas (repetitivas do rosário e do terço). Essas coisas são um estorvo, um enorme engano, um terrível sistema de mentiras que, portanto, deve ser varrido e destruído por completo”.

É seguramente significante que a Epístola de Paulo aos Romanos, que tem muito a dizer sobre a justificação pela fé sem obras, tenha sido escrita pelo Apóstolo para a cidade pagã que mais tarde tornou-se o centro do Catolicismo Romano. É como se a Epístola de Paulo aos Romanos tivesse sido planejada como um permanente protesto de Deus contra os erros e heresias do catolicismo Romano que se arrasta há 17 séculos de acréscimos por decretos papais contrários às Sagradas Escrituras. E como os católicos romanos não tem familiaridade e intimidade com as Sagradas Escrituras, engolem aquilo que o Romanismo lhe enfia garganta abaixo...

Ou você crê no Evangelho genuíno e recebe, pela fé, o dom gratuito de Deus que é a salvação eterna ou crê nas tradições heréticas e pagãs da assim-chamada Igreja Católica Romana de que a salvação deve ser recebida como recompensa das boas obras. O apóstolo Paulo diz: “Porque somos feituras suas (de Deus), criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas” Efésios 2.10).

A simplicidade das Sagradas Escrituras estão em total e completo contraste com a gama de doutrinas esdrúxulas e heréticas e antibíblicas do Catolicismo Romano. Quem ousa nos rebater, mas com a Bíblia Sagrada aberta...

No domingo, pela manhã, 9h, estaremos ministrando um seminário sobre “Catolicismo Romano à luz das Sagradas Escrituras”, mostrando os documentos dessa igreja e confrontando-os com a inerrante Palavra de Deus. Venha saber o que é o Catolicismo Romano. Você está cordialmente convidado.

No sábado à noite, 31 de maio, 19h, estaremos falando aos casais: “Respeito: O Segredo para um Relacionamento Conjugal de Sucesso” e no domingo à noite, 19h, também falaremos aos casais: “Desejo de mudança para alcançar Sucesso Conjugal”.

Venha e traga a sua família! O Senhor Deus tem uma bênção especial para a sua família!



Igreja Batista Central de Cardoso Moreira.
Rua Joel Reis, 134 – Centro
Cardoso Moreira – RJ.

pastorbarbosaneto@gmail.com