terça-feira, 28 de setembro de 2010

ESTAMOS EVANGELIZANDO CORRETAMENTE?

Pr. José Barbosa de Sena Neto



“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16.15). É interessante observar que a ordem que Jesus dá à Igreja para evangelizar o mundo, está exatamente no final de seu ministério entre nós. É como se o Senhor Jesus estivesse nos dizendo que, para não esquecermos tão importante mandamento, ele estava nos exortando pouco antes de ser assunto aos céus. Como base nesta ordem, somos convocados a levar a semente do Evangelho a todas as pessoas em todos os lugares do mundo. O tom das palavras de Jesus é de que essa atividade é ao mesmo tempo, importante e urgente. Temos observado esta importância com a urgência assim como Jesus nos ordenou? Ou estamos nos ocupando com outras atividades atropelando a ordem imperativa do Mestre?

O evangelismo pessoal é um dos mais eficazes métodos de compartilharmos as Boas Novas, aquele que é feito corpo-a-corpo. Com toda certeza este é o mais eficiente e também o mais negligenciado método de evangelização. Se cada crente soubesse usar os espaços que tem e cavar novos espaços para falar do grande Amor de Deus, com toda certeza o percentual de convertidos estaria bem acima do que temos hoje. Mas o que vemos é que nós, crentes, membros do Corpo de Cristo, estamos nos ocupando com outras atividades, sendo palmatória do mundo, mas negligenciando a ordem imperativa de Jesus!

O crente que não evangeliza não tem muita coisa para contar. Ganhar almas para o Reino de Deus foi a tarefa prioritária do Senhor Jesus e posteriormente do apóstolo Paulo (Lucas 19.10; I Timóteo 1.15). Essa também deve ser nossa tarefa maior. A igreja local que não evangeliza sistematicamente está sendo desobediente a palavra do Senhor e ao mesmo tempo deixando de receber as bênçãos advindas dessa atividade maravilhosa. Precisamos nos lembrar que essa é a nossa missão, na verdade, um privilégio que somente os remidos têm.

Falar de Jesus não é tão fácil. Na verdade, defender um posicionamento exige um mínimo de conhecimento e técnica. Muitos crentes, mesmo depois de passarem por uma experiência de salvação, por algum motivo sentem-se impedidos a falar do Senhor. Há três desculpas mais comuns evidenciadas como impedimentos ao ato da evangelização. 1) Não sei falar, não tenho capacidade de evangelizar!” Não saber falar não é um privilégio seu. Vejamos: Moisés – (Êxodo 3.11); Jeremias – (Jeremias 1.6); Amós – (Amós 7.14). Verifique estes exemplos. Portanto, você precisa se colocar nas mãos do Senhor e Ele certamente o capacitará a fazer a Sua obra e lhe dará as palavras certas na hora certa (Mateus 10.16-20). 2) “Não tenho tempo pra falar de Jesus às pessoas”. Se tivermos o mínimo de sensibilidade veremos que sempre temos alguma oportunidade de falar de Jesus. De fato, não podemos pensar em evangelização como um tempo que nós dedicamos especificamente para isso. Sempre que estivermos em contato com pessoas, então haverá uma condição favorável, uma oportunidade para à evangelização. O próprio Jesus, num momento aparentemente inoportuno, achou condições para evangelizar (João 4.5-7). Portanto, essa desculpa é descabida. O que nos cabe é observar quais são as oportunidades que temos tido todos os dias para falar de Jesus. 3) “Evangelizar é tarefa dos pastores ou líderes, que são preparados para isso!” Se a obra da evangelização ficasse a cargo de meia dúzia de pessoas, com toda certeza o mundo jamais seria alcançado. Quando estabeleceu a Grande Comissão da Igreja, Jesus estava se dirigindo a todos os que O professam como Senhor e Salvador. Em sua declaração, Ele nos mandou fazer discípulos e estes deveriam gerar novos discípulos (Mateus 28.19-20). No rebanho do Senhor, são as ovelhas que geram novas ovelhas, e cabe aos pastores e líderes cuidarem das mesmas.

Na prática do Evangelismo pessoal, três classes de pessoas são alcançadas: 1) O pecador. Quem evangeliza pessoalmente tem a oportunidade de anunciar o amor de Deus a uma pessoa que está completamente perdida, seja na miséria do pecado ou na miséria da religião. No trato pessoal com o pecador, podemos sentir suas frustrações e as tensões de seu coração, e levá-lo a uma reflexão sobre sua própria vida e como ele pode ascender uma melhor posição através do Senhor Jesus Cristo. Eu fui alcançado desta forma, de uma maneira muito simples, porém tremendamente eficaz. A relação passa a ser mais pessoal e de verdade o pecador se sente amado por Deus e por aquele que está tentando ajudá-lo! 2) Os desviados do Evangelho. Pelo caminho encontramos pessoas que, por algum motivo ou outro, acabaram abandonando a Casa do Senhor e se enveredando de volta ao caminho do erro. Essas tais são conhecidas como “ovelhas perdidas”. Elas abandonaram o aprisco do Senhor, mas ainda podem voltar para o Caminho. Quem evangeliza pessoalmente, sempre encontra uma pessoa afastada da fé e tem a oportunidade de lhe exortar a voltar ao Senhor. Muitos dos que foram enganados pelo coração ou pelas ciladas do diabo, acabam se reconciliando com Deus e com a Igreja local. 3) O próprio crente. Sem sombra de dúvidas, o maior beneficiado com a prática do evangelismo pessoal é o próprio evangelista. Pelo fato de estar sempre diante de experiências novas, seja com um pecador ou com um desviado, quem evangeliza passa por um processo de amadurecimento maravilhoso.

Sem a ação do Espírito Santo, podemos até ter um bom discurso convincente, mas não transformador! Jesus, antes de ser assunto ao céu, prometeu que enviaria o Espírito Santo para estar conosco (João 15.26-27; 16.7-14). É Ele quem testifica de Jesus no coração do homem. Portanto, se estamos evangelizando ou testificando de Jesus, nos tornamos cooperadores e canais de Deus entre os homens para que estes alcancem a salvação de suas vidas. Se o Espírito Santo não fizer a obra, de nada adianta toda nossa técnica de pregação.

Quando evangelizamos alguém estamos usando não só a linguagem, o verbo, mas principalmente narrando o testemunho do que aconteceu em nossas vidas. A pregação, dissociada de conteúdo prático, é apenas um belo discurso, mas sem autoridade. Evangelizar é tarefa dos discípulos, daqueles que andam com Cristo, que falam com proximidade de quem é o Senhor, transmitindo a sua intimidade com Ele! Um teólogo que aprendeu as coisas a respeito de Deus, mas não teve uma experiência pessoal com Jesus, falará sempre de um Deus distante, com o qual não tem intimidade! O discípulo, não! Ele que caminha e está com o Mestre, falará de uma relação pessoal e íntima com Ele! (João 1.35-42; 4.28-30).

Utilizar seu testemunho pessoal para evangelizar é maravilhoso, mas não pode ser apenas isso. Nossa experiência pode sensibilizar o coração das pessoas, mas é a ação da Palavra de Deus que transforma o coração do pecador! Não nos esqueçamos disso, jamais! Além do mais, nossa experiência pode ser contestada ou desacreditada, mas quando usamos a Palavra de Deus, todo argumento humano cai por terra. Só pode falar de Jesus e da salvação, quem passou por essa experiência e que caminha com Ele, intimamente! É assim que estamos evangelizando?

sexta-feira, 26 de março de 2010

O Sepultamento de Jesus...

Pr. José Barbosa de Sena Neto


Todos os anos faz parte do nosso calendário as comemorações do sofrimento e morte de Jesus, mesmo que não saibamos o dia exato de Sua morte. Mas o fato importante é que Ele morreu e ressuscitou! O túmulo está vazio! Ele venceu a morte!

Todos os Evangelhos narram com detalhes especiais a crucificação, a morte, o sepultamento e a ressurreição de Jesus. Há mais de dois mil anos, Jesus foi traído, açoitado, julgado, condenado e executado de forma cruel pelos soldados romanos. Quanta dor sofreu o nosso Salvador! Chicotadas que lhe arrancaram as carnes, escárnios, coroa de espinhos, que lhe penetraram o crânio, fazendo com que seu rosto ficasse completamente banhado de sangue! Sangue remidor!

Aquela cruz, que era minha e sua, Jesus a levou sobre seus ombros, e os historiadores nos informam que seu peso era de aproximadamente 50 quilos, mas muito maior peso era o dos nossos pecados que Ele os levou sobre Si! Que percurso longo, do tribunal até o Calvário, uns 600 metros, aproximadamente, mas Ele caminhou sem abrir a sua boca, sofrendo o peso das nossas culpas! Pelo peso da cruz, seus ombros eram dilacerados, e ao cair no chão na estrada que lhe foi tão dolorosa, seus joelhos ficaram em carne viva e a cruz rasgava mais e mais as suas carnes, ao deslizar pelo seu dorso! Quanto sofrimento, por amor!

Ao chegar ao topo do monte da Caveira, os soldados tiram-lhe as suas vestimentas, arrancando-lhe suas carnes, e sua túnica ao ser puxada com violência pelos seus algozes, lhe causavam uma dor tremenda, pois o tecido aderido à carne viva, ao ser puxado, provocava tremenda dor! Jesus é pregado na cruz, com cravos que lhe transpassaram suas mãos e seus pés, e é erguido causando-lhe uma dor lancinante, causando dor insuportável, atingindo-lhe o cérebro, lesando seus nervos e o fazendo experimentar a perder temporária da consciência devida a má perfusão sanguínea cerebral, tendo tido alteração na composição do sangue que irriga o encéfalo, assim como alterações no padrão de atividades do sistema nervoso central. Um suplício que lhe durará seis horas intensas, as mais cruciantes que um homem pode suportar! Jesus tem dificuldades para respirar e os seus esforços são grandiosos e a sua respiração se faz pouco a pouco cada vez mais curta!

Mas eis que de repente, Jesus faz um esforço enorme, cria novas forças, sua respiração fica mais ampla, seus pulmões se enchem de ar, e Ele vai falar: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23.34). Jesus sofre! Pouco a pouco o Sol perde o seu brilho, começa a escurecer, como se escondendo de vergonha! Ainda lhe faltam mais três horas, das seis que duraram a sua tortura! Por volta da hora nona, três da tarde, suas dores aumentam cada vez mais, tem sede, sente cãibras, a asfixia se torna mais aguda, e sente-se abandonado (Mateus 27.46) e novamente num grande esforço, Ele grita, em grande brado: “Tetelestai – Está consumado.... E, inclinando a cabeça, entregou o espírito” (João 19.30).

Segundo dados consultados, de conformidade com as lei judaicas ainda em vigor, os corpos devem ser sepultados na terra antes do por do sol, no próprio dia da morte. Pesquisas nos revelam que as tumbas familiares, abertas na pedra, eram consideradas “na terra”. Na grande maioria dos lugares, o leito de rocha firme de Jerusalém encontra-se a poucos centímetros abaixo da superfície do solo. Por esta razão os arqueólogos em suas descobertas afirmam que os mortos eram postos em túneis preexistentes, cavados nas encostas locais.

A arqueologia vem nos informar que em grande parte do século I da era cristã, a maioria das tumbas de Jerusalém eram caverna construídas pela mão do homem, cavadas em rochas maciças e situadas fora dos muros da cidade. E essas tumbas se constituíam em duas câmaras. Na parte da câmara externa, o cadáver era ungido com perfumes, especiarias e óleos, assim como envoltos em tecidos. As descobertas arqueológicas das centenas de tumbas do século I escavadas nos morros da cidade de Jerusalém são muito reveladoras e são totalmente compatíveis com as descrições do sepultamento de Jesus, mencionadas nos quatro Evangelhos. Tanto para a ciência arqueológica como para os Evangelhos, a tumba fora lacrada com o rolar de uma grande pedra diante da entrada do túmulo.

Atrás dessa pesada pedra, envolto num sudário, normalmente dava-se um ano para o corpo se decompor. Após a carne ter se esvaído, os ossos eram devidamente coletados da câmara temporária externa e colocados numa caixa de calcário, conhecido como ossário. Ninguém até hoje sabe precisar por que, antes do nascimento de Jesus, iniciou-se o costume de usar ossário. Alguns arqueólogos suspeitam que a crença judaica na ressurreição carnal levou o povo à coleta dos ossos, a fim de serem preservados para o dia da ressurreição.

Por ter morrido no fim da tarde de uma sexta-feira, Jesus teve que ser levado às pressas para uma tumba, antes do crepúsculo vespertino e do início do grande sábado ou sabáth. A tumba recém-escavada da família de José de Arimatéia ficava nas redondezas, e atenderia à família de Jesus até que seu corpo depois de embalsamado, pudesse ser removido para um local de repouso definitivo. Mas, “no fim do sábado, quando já despontava o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro” (Mateus 28.1). Diz o evangelho de Marcos (16.1), que as mulheres “compraram aromas para irem embalsamá-lo” para poderem sepultar o Senhor Jesus, foram surpreendidas! Encontraram a grande pedra removida, e a invés do corpo de Jesus, encontraram “um jovem assentado à direita, vestido com uma roupa comprida, branca; e ficaram espantadas” (v.5). Apenas os lençóis de linho branco estavam ali! Jesus venceu a morte, deixando a tumba vazia! O anjo anunciou às mulheres que ali foram embalsamar o corpo do mestre, para sepultá-Lo: “Não tenhais medo; pois eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui, porque já ressuscitou como havia dito. Vinde, vede o local onde o Senhor jazia” Mateus 28.5-6).

Jesus venceu a morte e ressuscitou! Nossa esperança também é viva porque está alicerçada na ressurreição de Jesus Cristo entre os mortos. E Ele mesmo disse: “Porque eu vivo, e vós também vivereis” (João 14.19). “Se não Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé” ( I Coríntios 15.14) . Ele não está mais no túmulo, a tumba está vazia! Jesus ressuscitou! Regozijemo-nos! Ele vive! Aleluia!

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

COMEMORAR O “NATAL” ou RELEMBRAR O NASCIMENTO DE JESUS?

Pr. José Barbosa de Sena Neto
pastorbarbosaneto@yahoo.com.br



O período mais aguardado pela maioria das pessoas chegou novamente – o Natal – época onde podemos verificar como funciona o consumismo em um país capitalista como o nosso, embora cheio de contrastes sociais alarmantes. O tempo do Natal acelera a vida nas ruas e aquece o comércio. Não pode faltar o glamour das peças publicitárias e o brilho nas decorações nas lojas, nas praças e até mesmo em muitas de nossas igrejas locais, transformando o ambiente ao nosso redor, misturando-se com desejos de paz, harmonia, felicidade. Especialistas afirmam que o vazio existencial do ser humano na sociedade contemporânea é acelerado pela pressão do consumismo, que valoriza e reconhece a pessoa pelo que ela tem, parece ter ou parece ser. Passa-se então a forjar uma aparência de sucesso, fama, beleza, não importando o seu alto custo. E isso vem afetando profundamente as relações sociais e cotidianas da sociedade, das famílias e até mesmo das nossas igrejas tidas como tão severas na sã doutrina, mas não há quem se levante e pregue contra a este despautério que invade nossas comunidades neste período festivo de final de ano!

A dita comemoração do Natal deveria ser a celebração do nascimento de Jesus, que deveria ter o único significado, que é a expressão máxima do amor de Deus, o qual motivado por um incomensurável amor pelo homem nada merecedor deste grande amor, o qual “esvaziou-se a si mesmo”, e que de maneira voluntária limitou seu poder, aceitando tomar “ forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens”, o qual foi “achado na forma de homem” , aceitando as tremendas dificuldades por que passou, os maus-tratos, o desprezo dos homens e, finalmente, “sendo obediente até à morte, e morte de cruz”. (Filipenses 2. 7-8). Mas o Natal, como hoje é festejado, nem fala do aniversariante e nem da obra que Ele veio realizar em favor do homem! O que vemos é um “natal” espúrio, sacrílego, pagão, desprovido de qualquer espírito cristão, e as nossas igrejas, por desconhecerem ou procurarem não conhecerem a sua origem, ainda de quebra, até mesmo estimulam tal festa pagã, trazendo para dentro de seus templos, adornos que lembram esta festa extremamente pagã. Um absurdo! Ridículo!

Jesus, o Unigênito Filho de Deus, não nasceu no dia 25 de dezembro! Historiadores sérios provam que, durante os primeiros três séculos de nossa era, os cristãos não comemoravam o Natal como ele é hoje conhecido. Esta festa genuinamente pagã foi introduzida no século IV pela organização religiosa que hoje nós a conhecemos como “Igreja Católica Romana”, inserida pela primeira vez no calendário de Philocalus em 324, uma das ‘cristianizações’ feita pelo papa Júlio I, para ‘santificar’ as grandes festas pagãs realizadas neste dia, em honra ao nascimento do deus Sol, já que não se conhecia a data exata no nascimento de Jesus!

Cremos que, se fosse da vontade soberana de Deus que nós os cristãos guardássemos e celebrássemos o aniversário do nascimento de Jesus Cristo, Ele não teria ocultado esta data, assim como também não teria deixado oculta esta comemoração na Bíblia Sagrada. Jesus, o verdadeiro Messias, o Filho Unigênito de Deus, não nasceu em 25 de dezembro.

Dezembro é tempo de inverso rigoroso naquela região. Costuma chover e nevar na região da Palestina. A Bíblia mesmo prova em Cantares de Salomão 2.11 e em Esdras 10.9,13, que o inverso era época das grandes chuvas, impossibilitando os pastores permanecerem ao ar livre nos campos durante as vigílias da noite. Naquela região, as primeiras chuvas costumam chegar nos meses de outubro e novembro. Durante o inverno os pastores recolhem e guardam as ovelhas no aprisco. Eles só permanecem guardando as ovelhas no verão! Com certeza, o Senhor Jesus não nasceu em 25 de dezembro, quando nenhum rebanho estava no campo! Portanto, a data é totalmente desconhecida. O mais plausível é que tenha sido no começo do outono, provavelmente em setembro, aproximadamente seis meses depois da Páscoa.

Os apóstolos e a Igreja Primitiva, jamais em época nem uma, celebraram o natalício de Jesus. Não existe na Bíblia Sagrada nenhuma instrução para assim fazê-lo. Sabemos que muitas das nossas igrejas locais que dizem zelosas pela sã doutrina, comemoram esta festa pagã, quando nós somos orientados apenas e tão-somente a lembrarmo-nos da Sua morte, “até que Ele venha”(I Coríntios 11.26). Pensemos seriamente sobre isso!

O que devemos ter em mente, é que naquele dia para nós desconhecido, os anjos cantaram: “Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens” (Lucas 2.14). Os anjos anunciaram que aquela criança iria glorificar a Deus, pelo fato de ela ter vindo ao mundo para cumprir a justiça deste Deus de amor, mas também de justiça. Ele glorificou a Deus porque a justiça de Deus não foi ultrajada, nem desrespeitada e nem toda humanidade pecadora não foi condenada, pois este Deus justo e amoroso foi revelado aos nossos olhos com o nascimento de Jesus! A criança que estava chegando iria proporcionar a paz que o ser humano precisava. Isto sim é motivo de festa, sabermos que não somos mais inimigos de Deus e que podemos ter paz com Ele! “Glória a Deus nas alturas” porque Ele é justo para sempre e “paz na terra, boa vontade para com os homens” porque Ele os salva em Cristo por meio da fé! Somente desta forma, relembre o nascimento de Jesus, solte a sua voz e cante com os anjos! Feliz nascimento de Jesus para você!