domingo, 29 de janeiro de 2017

: COMENTÁRIOS SOBRE A IGREJA BRASILEIRA, SUA LIDERANÇA E A MÚSICA GOSPEL

Há dias eu disse para vocês, meus amados, que viria aqui e me sentaria ao seu lado, para tentar rabiscar alguns pensamentos que eu tenho sobre a tão propalada “igreja evangélica brasileira” independente de todas as suas cores denominacionais. Fiquei um pouco adoentado e adiei a oportunidade. Mas hoje estou aqui. Vamos conversar.  
E mesmo não andando bem de saúde, como outrora, tendo estado até internado, recentemente, para cuidados especiais - mesmo assim, não posso fazer corpo mole, senão vou pra cama e ficarei todo entrevado, e eu hein, tenho hoje procurado rabiscar algo bem pensado, bem analisado, em companhia da minha já tão rabiscada e anotada velha Bíblia sempre aberta ao meu lado, e com  muito cuidado, diante de Deus, pretendo dar a minha opinião, procurando não ser o “dono da verdade”, para não ser novamente chamado de “chato” por alguns, como já disseram que eu sou em alto grau – e eu concordei com essa analise sincera de alguns em número, gênero e grau! – e aqui estou tão-somente para fazer os demais companheiros pensarem juntamente comigo, sobre um assunto tão controvertido, e que depois de escrito, pretendo postar em todos os nossos grupos que tenho acesso ou naqueles que deixam que eu tenha acesso.
Vejam, estou com a minha Bíblia aberta, em II Timóteo 3.1-7, 14-15 e II Timóteo 4.2-5 e I Timóteo 6.11. Tenham toda a paciência possível comigo, mas eu preciso transcrever todos estes textos acima mencionados, para não dar trabalho a vocês de irem procurar em suas Bíblias:
Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, amigos dos prazeres que amigos de Deus., tendo forma de piedade, negando-lhe entretanto, o poder. Fogo também deles. Pois entre estes se encontram os que penetram sorrateiramente nas casas e conseguem cativar mulherinhas sobrecarregadas de pecados, conduzidas de várias paixões, que aprendem sempre e jamais podem chegar ao conhecimento da verdade... Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem aprendeste e que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus... prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo suas próprias cobiças, como que sentindo coceiras nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se ás fábulas. Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério... Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão”.
Creio que eu ou estou ficando quase muito velho demais ou sou mesmo muito quadrado, ultrapassado demais e vocês necessitam ter uma paciência exagerada para comigo, pois Paulo diz: “suportai-vos uns aos outros...” (Colossenses 3.13), e ele também diz: “suportando-vos uns aos outros em amor”! (Efésios 4.2), por isso eu desejo que vocês me ajudem a descrever o quatro que se encontra pintado por aí afora, para que eu não faça uma análise estrábica e embaciada. Ajudem-me!
Enquanto cuidava das necessidades de seu rebanho, Timóteo também deveria cuidar de si mesmo. E Paulo o orienta: “Tem cuidado de ti mesmo” (I Timóteo 4.16). As palavras: “Tu, porém indicam um contraste entre Timóteo e os falsos mestres. Eram homens do mundo, enquanto Timóteo era um “homem de Deus”. Esta era a grande diferença! 
Paulo manda Timóteo fugir: “foge destas coisas” (I Timóteo 6.11).  “Homem como eu fugiria?”, perguntou Neemias (Neemias 6.11). Mas, em outras ocasiões, fugir aqui é sinal de sabedoria e um meio de alcançar a vitória. José fugiu quando foi tentado pela esposa do seu senhor (Gêneses 39.12), e Davi fugiu quando o rei Saul tentou matá-lo (I Samuel 19.10). O verbo “fugir” que Paulo usa aqui não se refere ao ato literal de correr, mas sim ao ato de Timóteo separar-se dos pecados dos falsos mestres. Trata-se uma repetição da admoestação em II Timóteo 3.5: “Foge também destes”.
Hoje o que não falta no “mercado” é falsos mestres. Eles trombam entre si. Parece-me, não comparando mal, eles estão ali na nossa esquina, olhando para nós, rindo de nós e para nós. Não satisfeitos, eles vem para a porta da nossa casa ou na porta da Casa do Senhor e, se nos descuidarmos e não vigiarmos, eles entrarão e sentarão ao nosso lado, e quem sabe, tentarão passar a perna em nós e começarão a querer nos ensinar e a querer ensinar ao nosso povo. Então hoje todo cuidado é pouco. Precisamos dormir com um olho fechado e outro aberto, bem aberto! Repito: todo o cuidado é ainda pouco!
Não queiram saber como estou temeroso em não ter ainda aprendido a amaciar os meus rabiscos, nem adocicar a escrita como gostaria, e como muitos sugeriram para não ser cada vez mais chato, mas para os comerciantes do templo o melhor instrumento ainda continua sendo o tradicional azorrague com firmeza, como assim fez o Senhor Jesus!...  
Hoje temos pastores e ‘pastores’ para todos os naipes, para todas as cores e para todos os gostos. O termo “pastor” para alguns ficou hoje muito pobre quase vazio, deselegante e passaram a usar o termo ‘bispo’, por ser mais chique e imponente, mesmo sem se importarem sobre o seu verdadeiro significado. E depois de certo tempo, não mais satisfeitos, fizeram um ajuntamento de ansiosos por novidades e sempre em busca de modismos, e se intitularam de ‘apóstolo’. Ora vejam só. Isso ficou muito mais chique! Mas também não ficaram satisfeitos e a invencione tresloucada já tem chegado a ‘pai-apóstolo’, e eu não duvidaria jamais que a recreação estapafúrdia de alguns, quem sabe, deixaria muitos a ficar satisfeitíssimos, se dentro de pouco tempo não pensassem em usar o termo honorífico de ’vice-deus’. Você duvida?! Não duvide, porque tudo é possível entre os estranhos moradores desse mundo de meu Deus!
Aqui para nós, o elemento que se intitula ‘apóstolo’, de duas uma: ou ele é ignorante ou ele é mal intencionado. Parto do pressuposto de que a maioria dos que se dizem ‘apóstolos’ não sabe, de fato, o significado desse termo e não entenda que esse ministério é um ministério que não existe mais, até porque, na minha pálida perspectiva, apóstolo, no que tange à revelação, é aquele que teve condições de ver o Senhor Jesus, de andar com Ele, e a condição de ter algumas revelações que se transformaram em livros aos quais nós consideramos canônicos. Esses entre nós não os temos mais. Eles cessaram.
Eu acredito que nós temos apóstolos numa outra perspectiva, indivíduos missionais que foram chamados para plantar igrejas em lugares onde nunca se teve absolutamente nada. O grande problema é que os ‘apóstolos’ modernos, os de hoje NUNCA saíram de sua cidade, nem do seu gabinete climatizado, e nem do seu trono majestoso, e nunca plantaram absolutamente nada, principalmente igreja nos termos bíblicos!
Tem vocação apenas para ‘mandar’. São os novos ‘coronéis da fé! São ágeis em tiram ovelhas displicentes dos apriscos dos outros, são mentores de outras igrejas, e agora arranjaram um termo exótico, um substantivo adjetivado de ‘cobertura espiritual, e se consideram os ‘donos da verdade’. E sua palavra é quase similar a Palavra de Deus: o ‘apóstolo’ falou, está falado e vira ‘escritura sagrada’ e não pode ser a sua palavra contestada... Quem pode manda; quem tem juízo e é subserviente, obedece. E ponto. É uma imitação grosseira do assim-chamado ‘magistério’ da Igreja de Roma. Da mesma forma como o assim-chamado “movimento de renovação carismática católica-romano” é uma imitação grosseira e herética (I Coríntios 10.19-20) diametralmente oposta aos pentecostais clássicos, históricos que, em minha opinião são crentes sinceros, embora com algumas de suas posições teológicas defeituosas. Defeito não é heresia.
Tenham paciência comigo e sejam um poucochinho mais generosos para comigo, no entanto eu faço uma distinção entre pentecostais clássicos, os históricos com os que se dizem ‘pentecostais’, os quais para mim, são destrambelhados, aqueles que surgem na calada da noite, e por falta do que melhor fazer, criam suas ‘igrejas’ estapafúrdias, com nomes mais estapafúrdios ainda e hilários, como botecos que surgem bem ali e que são montadas de qualquer maneira na primeira esquina. Acontece que, por causa do nosso preconceito doentio, misturamos alhos com bugalhos! Ou não?!...
Li certa vez no livro “Crise Evangélica” Editora Raízes, do notável jovem Pr. Luiz Tarquínio Pontes Neto, líder da PIB de Pato Branco-PR, que “a conversa que o Senhor Jesus teve com Pedro é impossível de ser esquecida! Talvez tenha sido a lição mais importante que ministrou ao apóstolo. Por três vezes, perguntou: “Simão, filho de João, tu me amas? Apascenta os meus cordeiros... pastoreia as minhas ovelhas...”,  apascenta as minhas ovelhas... (João 21. 15-17). Cristo desejava ensinar a Pedro por meio deste interrogatório que não havia nada mais importante do que o bem estar dos seus discípulos. Toda esta paciente conversa com o apóstolo tinha uma lição central, ministrada homeopaticamente por Jesus”.
E Luiz Tarquínio continua: “Trocando em miúdos, Jesus queria dizer o seguinte: Pedro, se você realmente me ama, se realmente deseja me servir, se quer encher meu coração de alegria, dando regozijo a minha alma, então, filho, cuide daquilo que é mais precioso para mim, tome conta do que me é mais caro, daquilo que Eu mais amo. Cuide, Pedro, das minhas ovelhas, dos meus cordeiros, assim como eu cuidei de você”! Que mensagem, que lição! 
Os ‘coronéis da fé’ são os ditadores do Evangelho, aqueles que tratam os filhos de Deus como pessoas que lhes servem com instrumento de satisfação pessoal. Hoje, vemos a multiplicação significativa de pessoas que acreditam que sejam donas das outras.
Dentro desta perspectiva, a pessoa não pode fazer absolutamente nada sem a autorização do ‘pastor ungido’, do ‘bispo ungido’, do ‘apóstolo ungido’ ou do ‘pai-apóstolo ungido’, seja quem for. Eles se acham ‘donos’ das coisas espirituais, donos de quem quer que seja. Partem do pressuposto de que, como são donos de herética ‘cobertura espiritual’, quando alguém ousa divergir deles, eles se arvoram e dizem que aquele insubordinado está ‘tocando no ungido do Senhor’ e se tocar no ‘ungido do Senhor’, aquela pessoa vai experimentar maldição. Meu Deus!... Eles decretam isso e lançam medo, pavor e, como muitas pessoas têm mestrado e doutorado em ignorância bíblica, por não ler e não ter intimidade com a Palavra de Deus ficam apavoradas e se tornam subservientes ou ‘vaquinhas-de-presépio” a esses “coronéis da fé...
Esses “coronéis da fé” trocem a Palavra de Deus a seu bel-prazer. Das vezes que o termo “tocar no ungido do Senhor” foi usado no Velho Testamento, estava apontando efetivamente para aqueles que tentavam matar uma pessoa, tirar a vida de um servo de Deus, como por exemplo, o caso de Saul (I Samuel 26.9). Isso significa tocar no ungido do Senhor e jamais discordar de uma ideia. O problema é que esses “coronéis da fé” acham que suas palavras são irrefutáveis, são inquestionáveis e o povão biblicamente analfabeto, acredita...  
O neopentecostalismo é uma praga que assola o nosso país, igual ou mais terrível que o catolicismo romano. No neopentecostalismo, a Escritura Sagrada é interpretada a partir de alegorias. Seus ensinamentos são resultado de uma hermenêutica inteiramente deficiente. Sendo assim, os textos das Sagradas Escrituras são por eles distorcidos propositadamente, a fim de tentar validar os ensinamentos do tal herético movimento, e essas distorções são gritantes, as quais eliminam quaisquer possibilidades de o neopentecostalismo apresentar uma mensagem essencialmente bíblica, é o engano praticado através do sagrado. É heresia pura! Por isso eles não podem jamais ser comparados aos pentecostais clássicos, se nós formos juntos em nosso julgamento e análise.  Eles não podem ser considerados evangélicos, mas uma seita perigosa, diabólica, a qual precisa ser combatida.
Outra heresia que percorre o Brasil e é aceita por muitos, é a tal “maldição hereditária”, defendida pelo tal neopentecostalismo. A Bíblia Sagrada nos ensina: “...conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará... Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres...” (João 8. 32,35). Se tivermos aceitado em nossa vida o sacrifício de Jesus, Ele verdadeiramente nos libertou das trevas e Deus mesmo nos transportou para o reino do Filho do seu amor (Colossenses 1.13). Paulo afirma: “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Romanos 8.1). O versículo não diz “nenhum erro”, “nenhum fracasso” e, nem mesmo, “nenhum pecado”. Os cristãos caem, cometem erros e pecam. Abraão mentiu sobre a esposa. Davi cometeu adultério. Pedro tentou matar um homem com sua espada. Por certo, esses homens sofreram as consequências de seus pecados, mas não sofreram a condenação!
Agora” é adverbio de tempo e “agora, pois” é conjunção conclusiva e deixa claro que “já nenhuma condenação há”, uma verdade extraordinária e a conclusão de uma argumentação primorosa. A base para essa certeza maravilhosa é a expressão “em Cristo”.
Em Adão, fomos condenados, mas em Cristo não há mais condenação nenhuma! E Paulo diz mais: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (II Coríntios 5.17). Este é o aspecto positivo de nossa identidade com Cristo: não apenas morremos com Ele, mas também fomos ressuscitados com Ele para que pudéssemos andar “em novidade de vida” (Romanos 6.4). Uma vez que morremos com Cristo, vencemos o pecado e, uma vez que vivemos com Cristo, podemos dar frutos para a glória de Deus (Romanos 7.4).
A cruz de Cristo foi suficiente para cancelar todo tipo de dívida que existia contra nós (Colossenses 2.14). Eu não preciso mais quebrar maldição hereditária nenhuma, eu não preciso voltar ao passado, eu não preciso reconhecer nada. Eu preciso somente confessar os meus pecados ao Senhor que me livra de todo o mal. Alguém disse com grande propriedade que “Cristo morreu pelos nossos pecados para que pudéssemos viver a viva Dele para Ele”. Por que, então, pensar em “maldição hereditária”? Isso é heresia, sem qualificativo!
Apesar do suposto crescimento numérico dos evangélicos no Brasil, parta da Igreja brasileira, independente de suas cores denominacionais, encontra-se enferma, o que nitidamente se percebe mediante aquilo que tem sido pregado em muitos púlpitos. Em nome de uma espiritualidade equivocada, pastores têm proclamado as mentiras da confissão positiva, as da assim-chamada “teologia da prosperidade” e do movimento gospel.
Não existe nenhuma relação entre a obra redentora de Cristo com a “teologia da prosperidade”. O fato de o Senhor salvar o pecador não concede a este o direito de prosperidade ou enriquecimento. Se assim fosse, todos os cristãos de todos os tempos e de todas as nações deveriam enriquecer o que não acontece.
As consequências deste tipo de evangelho tem sido as piores possíveis, proporcionando, com isso, um falso entendimento por parte de muitos sobre o que, de fato, seja o Evangelho. O verdadeiro conhecimento de Deus está na Bíblia Sagrada e não nas invencionices dos homens. A Bíblia Sagrada é o escudo que nos protege do erro. Em tempos difíceis como o nosso, precisamos regressar à Palavra de Deus, fazendo dela nossa única regra de fé, prática e comportamento.
A pregação da Palavra precisa ser mais valorizada em nossos cultos. Deve haver mais espaço para a proclamação da Palavra de Deus. Temos, ultimamente, dado bem mais espaço para o louvor, não que o louvor não tenha o seu espaço, mas devido a grande ênfase dada à musica em nossas igrejas, abandonamos a centralidade da pregação, a proclamação da Palavra é prioridade. Resgatar a Escola Bíblica Dominical. O ensino da Palavra é primordial, a igreja local precisa estudar mais as Sagradas Escrituras, conhecer mais as Escrituras, ter familiaridade e intimidade com as Escrituras Sagradas, e fazer delas a sua única e exclusiva regra de fé. Devemos valorizar os cultos de ensino e levar a igreja local ao desejo de conhecer a Palavra de Deus e o Deus da Palavra. Isto é de fundamental importância!      
O surgimento das assim-chamadas “igrejas neopentecostais” acabou trazendo complicações seriíssimas para a Igreja brasileira, independente de suas cores denominacionais. Precisamos pregar a essência da Palavra de Deus e o amor pelas almas perdidas. E os prejuízos que o ensino espúrio da chamada “teologia da prosperidade” tem trazido para o Evangelho genuíno é espantoso.
Essa “teologia” é espúria, é antibíblica, não tem fundamentos teológicos saudáveis. Deus não chamou os homens para serem ricos ou todos ricos. Eu acredito até que uma pessoa possa experimentar a possibilidade de ser rico. A prosperidade está para além da riqueza, para além de grana no bolso ou na conta bancária. Prosperidade aponta para uma série de fatores que faz o indivíduo viver a vida de forma saudável, bíblica e próspera. Por exemplo, ter uma família bem estruturada, relacionamentos saudáveis entre pais e filhos e um convívio conjugal altamente exemplar, equilibrado, faz toda a diferença. Lamentável, mas muitos pastores por aí afora, não tem uma vida conjugal exemplar... os filhos que o digam...
Acredito que o neopentecostalismo anda desesperado, há uma invencionice que tem ultrapassado o bom senso, vejamos as últimas reportagens, os absurdos e as mentiras que seus lideres propagam para angariar dinheiro. Até agressões inexistentes, fantasmagóricas, espantosas, mentirosas.  O cúmulo do absurdo. Por causa disso, o neopentecostalismo – visão minha – está entrando num processo de declínio automaticamente vertiginoso, pelo fato de que ele não consegue responder às demandas e aos dramas das pessoas através das suas ações confusas e mentirosas. Boas partes dos neopentecostais se transformaram em desigrejados, estão feridos na batalha e deixados no meio d estrada, e que podem transformar-se em agnósticos.
Qual a esperança da chamada Igreja evangélica brasileira? Voltar às Sagradas Escrituras, pregar o Evangelho genuíno, a Palavra da verdade do Evangelho.  Sem isso, fracasso total...
Se quisermos conhecer quantos, os milhares que se encontram decepcionados com estas ações ditatoriais, leiam: “Feridos Em Nome de Deus” de Marília de Camargo César (Editora Mundo Cristão) e “O Que Estão Fazendo Com A Igreja” de Augustus Nicodemus (Editora Mundo Cristão) e “Crise Evangélica” obra acima já citado dentre outras.  Vocês irão ficar chocados!  
Por último queremos falar sobre a música gospel. Hoje são canções antropocêntricas, de pensamento positivo, canções puramente ‘comerciais’, algumas cantadas e divulgadas por cantores de vida duvidosa e de péssimo ou nenhum testemunho, e é exatamente isso que vem sendo cantado por aí afora em nossas igrejas! Será que estou sendo “chato” ao comentar sobre isso? Analisemos e pensemos sobre isso com o carinho devido e muita responsabilidade perante o Deus que servirmos!... 
Qual a diferença da verdadeira adoração para o movimento gospel aderida por várias igrejas? Basicamente uma: o louvor entoado pelo movimento gospel é ensimesmado, focado no nome e extremamente antropocêntrico, onde no final das contas o que importa é a satisfação do “freguês. E a galera gosta!... E corre para o abraço!... É só dançar, dançar e dançar... O povo judeu era um povo que dançava e se alegrava diante de Deus. Porém, ao que nos parece, vivemos em outro contexto geográfico e cultural. Um louvor bíblico visa à glória de Deus, tem Cristo no centro e não busca seus próprios interesses, nem exalta as suas conquistas pessoais e nem exige os seus ‘direitos’ e nem anda determinando as propaladas “bênçãos do Senhor”, sem nenhum compromisso sincero com o Senhor das bênçãos! 
Para finalizar mesmo, dou espaço para o Luiz Tarquínio o qual diz: “No sistema eclesiástico atual, não faltam estrelas brilhantes e deslumbrantes. A carência é de ministros. Há muito cacique para pouco índio. Vivemos na era dos pastores “super stars”, do show gospel, das megas igrejas, no tempo dos ministérios. Ministérios misteriosos, pelo menos para mim que não tenho “entendimento profético”...   O líder não pode desafinar de sua vocação profética, não pode se escusar de tal chamado, não pode ter responsabilidade em agradar ouvintes. Essa talvez seja uma de suas maiores tentações. E os novos profetas, no afã de encher a (sua) igreja, vão condescendendo com o que é mau, com o que não é cristão, pregando não aquilo que Jesus mandou, mas o que os inflamados egos de suas plateias requerem, ordenam, pedem, exigem. Líderes ansiosos por conquistar almas, não para Deus, mas para si próprios, disfarçadamente...
E ele diz mais: “Numa época de tantos caciques, procura-se desesperadamente por índios operosos. Mas a onda da liderança tem feito os operários desaparecerem, todos se transformaram em grandes gestores, importantes pregadores, (mas) péssimos pastores”.   
Pensemos muito sobre o que acima foi dito e peça a orientação de Deus para sua vida, meu querido irmão, amigo e companheiro!
Um grande abraço!
Pr. Barbosa Neto 
Fortaleza - CE 


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